terça-feira, 29 de outubro de 2013

Internacional




Luanda acolhe IV reunião da Assembleia Parlamentar da CPLP

Luanda – A capital angolana, Luanda vai acolher entre os dias 4 e 7 de Novembro a IV reunião da Assembleia parlamentar da CPLP.
De acordo com uma nota de imprensa da Assembleia Nacional o evento que se  realiza sob o lema “ cultura de paz na CPLP” para além  da mensagem de testemunho tem como objectivo, o reforço dos laços de amizade e de  cooperação inter parlamentar entre os Estados  membros da comunidade, no âmbito da  sua estratégia  de promoção da paz e segurança mundiais.
 Angola vai assumir a presidência da instituição nesta reunião cujos delegados e participantes vão  apreciar e discutir o Project do Estatuto  e Regimento Interno da AP-CPLP  e o Plano de Actividades da Associação  para o período  2013/ 2015.
 A  reunião vai igualmente  debater temas como  democracia, estabilidade politica e desenvolvimento, integração  politica e economia no espaço da CPLP,  reconciliação nacional  e estabilidade das instituições politicas.
Politicas comuns de boa  governação, segurança nas  novas tecnologias de informação,   exploração de recursos naturais e ambiente, segurança social nos  países da CPLP  e transferências  sociais e politicas de combate à pobreza  na CPLP são outros temas que serão abordados no evento.
 O programa de actividades  da IV Reunião da AP-CPLP prevê ainda, a realização  de visitas  a lugares  de interesse histórico e cultural como o  memorial  Doutor  António Agostinho Neto, o Museu das Forças Armadas Angolanas, e ainda  visitas de impacto social e económico com  destaque para, a futura sede da Assembleia Nacional, a  zona Económica Especial  de Luanda e a centralidade do Kilamba.
 No decorrer do encontro realizar-se-á  a  reunião da Rede Mulheres Parlamentares e dos Secretários Gerais dos Parlamentos da CPLP cujo objectivo é o reforço das estratégias de actuação comuns visando o fortalecimento das acções  da AP- CPLP. (Angop)
 A AP-CPLP é o órgão da CPLP que reúne os Parlamentos nacionais dos Estados membros e é constituído na base dos resultados das eleições legislativas dos respectivos países. (Angop)

Ensino





Os níveis de 10º à 12º anos passam a ser assegurados por professores com licenciatura, diz o Secretário de Estado do Ensino Básico

Bissau, 29 Out.13 (ANG) – O Secretário de Estado do Ensino Básico, afirmou que brevemente os níveis escolares de 10º aos 12º anos, serão exclusivamente leccionados por professores com licenciatura.

 Em declarações à comunicação social, Salvador Tchongo Domingos disse que a medida visa dar mais qualidade ao ensino no país, sobretudo a partir do 10º ano, fase em que se preparam alunos que vão ingressar nas universidades, permitindo-lhes ter um bom ritmo de trabalho.

O governante sublinhou que actualmente, ao nível da sub-região, os alunos da Guiné-Bissau têm um nível muito baixo em comparação com os de outros países.

“Por isso, o Ministério da Educação pretende injectar uma nova mentalidade no ensino, com pessoas com níveis científicos mais forte do que os que temos actualmente. Não queremos dizer com isso, que vamos retirar os horários aos actuais professores porque os efectivos que não têm o domínio da matéria exigida vão ser transferidos para outros níveis tendo em conta que são quadros do Ministério da Educação”, explicou Salvador Tchongó.

Perguntado para quando é que a medida vai entrar em vigor, aquele responsável sublinhou que, já efectuaram o recrutamento dos professores com licenciatura, acrescentando que na próxima semana, vão beneficiar de uma formação pedagógica e posteriormente receberão os horários para começarem a leccionar.

Quanto ao estatuto da nova categoria de professores ou seja se serão efectivos ou contratados, Salvador Tchongó respondeu que, “um funcionário público tem que cumprir algumas tramitações para depois ser efectivado e devem levar algum tempo para serem enquadrados no sistema”.

Tchongo Domingos não indicou quantos professores licenciados foram recrutados para leccionar nos liceus.  ANG/ÂC/SG

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Greve na Função Pública




UNTG empenhada na busca de soluções que evitem paralisação 

Bissau, 28 Out 2013. (ANG) - O Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) admitiu hoje que a greve convocada pelo sindicato da Função Publica para o dia 29 de Outubro poderá ser desconvocada.
Em declarações à Agência de Notícias da Guiné-ANG, Estêvão Gomes Có fundamentou que o governo já teria pago dois meses de dívida contraída com a empresa com a qual mantém um contrato de transporte de funcionários públicos de suas residências para o serviço e vice-versa.
Este sindicalista informou ainda que o executivo  prometeu  pagar mais um mês nesta semana.
Em relação  às greves no sector do ensino e na comunicação social,
Estêvão Gomes Có explicou que os presidentes dos dois sindicatos exigem o pagamento de seis meses aos professores novos ingressos, contratados, doentes e seis meses de diuturnidades aos professores efectivos como condição para o levantamento da greve, cuja proposta já foi apresentado ao governo.
E sobre a Comunicação Social Có declarou que o governo prometeu cumprir com a sua obrigação de pagar os subsídios cujo pagamento é exigido pelos profissionais da comunicação social. ANG/BI /SG 



 

Eleições gerais




PM reitera empenho do governo na preparação do escrutínio 

Bissau, 28 Out 13 (ANG) - O Primeiro-ministro da Guiné Bissau Rui Duarte de Barros reiterou hoje ao presidente da República o empenho do governo na preparação das eleições gerais.

Duarte de Barros que falava a imprensa à saída de audiência com Presidente da República da Guiné-Bissau Manuel Serifo Nhamajo disse que informou ao chefe de estado sobre os trabalhos administrativos levados a cabo pelo executivo a fim de permitir realização do recenseamento.

“Iniciamos os trabalhos administrativos desde o dia dezassete deste mês e esperamos receber todos os apoios prometidos pela comunidade internacional, de Timor-leste e dos países da Comunidade Económica dos Estados Oeste Africano (CDEAO) ”, desejou o Primeiro ministro da Guiné-Bissau.

Por sua vez, o presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) Augusto Mendes defendeu a marcação da data para o inicio do censo  bem como a realização de campanhas de informação e sensibilização dos eleitores.

Interrogado se a CNE esta tecnicamente preparada para a realizar eleições, Augusto Mendes disse que a sua instituição estará tecnicamente pronta se o recenseamento terminar. 

ANG/LPG/SG


Juramento de bandeira





Chefe das Forças Armadas garante que as armas jamais serão usadas contra o povo 

Bissau, 28 Out.13 (ANG) – O chefe de Estado-maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau recomendou aos militares e paramilitares para usarem as armas em defesa da integridade territorial e não contra o povo guineense ou o Governo.

Numa curta intervenção, durante a cerimónia de juramento de bandeira dos cerca de 2.500 militares e paramilitares realizada sábado, 26 de Outubro, no Centro de Instrução Militar de Cumeré, António lnjai aconselhou aos recém jurados para que sirvam de guia das Forças Armadas guineenses, privilegiando sempre o diálogo e nunca a via da força.

O acto marca o fim da primeira fase de instruções militares dada a um grupo de militares e paramilitares. 

“O acto solene que assistimos, enquadra-se no âmbito da reorganização e modernização das Forças Armadas, com vista a adequa-las às exigências actuais do sistema da defesa e segurança que  constitui os pilares basilares da soberania de qualquer Estado”, disse Daba Na Walna, chefe de gabinete de António  lnjai.

O chefe do gabinete de António Injai apelou aos novos soldados para aumentarem cada vez mais os seus conhecimentos académicos e procurarem imprimir maior dinamismo no exercício profissional.

Na Walna acrescenta que devem igualmente saber que estão nas Forças de Defesa e Segurança para a defesa da pátria, garantia de uma segurança perfeita às populações e  ao Estado e para o controlo de todos os pontos do país com o objectivo de neutralizar e eliminar  práticas negativas.

Para conquistar a confiança da Sociedade Civil, prosseguiu Daba Na Walna,  devem diariamente desenvolver habilidades de atender sem distinção de raça, religião, etnia ou de origem social os cidadãos que recorrem aos vossos serviços.

Em representação do chefe de Estado de Transição falou o Presidente em exercício da Assembleia Nacional Popular, que na ocasião sublinhou que entre o povo e as Forças Armadas devem existir relações de empatia e confiança.

Sori Djaló disse que a referida prática deve ser permanentemente cultivada para que as Forças Armadas e o povo continuem a ser faces da mesma moeda ou seja, à classe castrense é confiada a função estatal de garantir a integridade territorial e a segurança dos cidadãos e para tal tem acima dos seus ombros, grandes responsabilidades. 

ANG/ÂC/SG