OMS/Cabo Verde, Maurícias e Seicheles certificados livres de sarampo e rubéola
Bissau, 17 Nov 25 (ANG) - Cabo
Verde, as Maurícias e as Seicheles assinam um fe
ito histórico ao eliminar o
sarampo e a rubéola, tornando-se pioneiros na África Subsaariana.
A certificação da OMS reconhece
não apenas a interrupção da transmissão dos vírus, mas também a eficácia de
décadas de programas de vacinação e de sistemas de vigilância capazes de
responder rapidamente a casos importados.
Cabo Verde, as Maurícias e as Seicheles
alcançaram um marco histórico na saúde pública ao serem certificadas pela OMS
como países livres de sarampo e rubéola, tornando-se os primeiros da África
Subsaariana a atingir este estatuto.
A decisão resulta de uma avaliação
independente que confirmou a interrupção da transmissão endémica há mais de
três anos e a existência de sistemas de vigilância capazes de identificar rapidamente
casos importados.
Após décadas de esforço constante na
vacinação, com Cabo Verde a financiar integralmente o programa desde 1998. O
país manteu uma cobertura superior a 90% e sem registo de sarampo desde 1999
nem de rubéola desde 2010.
O Ministro da Saúde cabo-verdiano, Jorge
Figueiredo saudou este feito:
“Esta conquista é uma prova de que é possível
quando o governo, profissionais da saúde, comunidades e parceiros
internacionais se unem em torno de um objectivo comum. Durante décadas o
sarampo e a rubéola ameaçaram a saúde e o futuro das nossas vidas. Hoje
celebramos o fim desta ameaça nos nossos países.”
A Maurícia respondeu a um surto em 2018–2019
reforçando a imunização, alcançando 98% da população com a primeira dose e 96%
com a segunda.
Nas Seicheles, a cobertura permanece acima de
95% há mais de vinte anos, apoiada por vigilância rigorosa e rastreio nos
pontos de entrada, sem casos confirmados de rubéola desde 2016.
Para o director regional da OMS, Dr. Mohamed
Janabi, “trata-se de um importante
conquista no domínio da saúde pública”, destacando que o sucesso
reflete a prioridade dada à prevenção e à vacinação.ANG/RFI

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