Regiões/ ONG promove ateliê sobre conservação de mangal
Quinará, 12
Nov 25 (ANG) - A organização não-governamental Wetlands International reuniu,
terça-feira, em Buba, diversos atores locais num ateliê dedicado à apresentação
do projeto de conservação e gestão do mangal na Guiné-Bissau, desenvolvido no
âmbito da iniciativa Mobilising Mangrove Breakthrough (MMB).
De acordo com o despacho do Correspondente regional da ANG de Quinará, o Projecto é orçado em cerca de 30 milhões de dólares, a iniciativa deverá abranger todo o território nacional até 2030.
O encontro
teve como objetivo apresentar a proposta do projeto e promover a troca de
contributos entre os participantes, visando uma gestão sustentável dos
ecossistemas costeiros do país.
Na abertura
dos trabalhos, o coordenador nacional da Wetlands International, Raúl Joaquim
Jumpé destacou a importância do evento, sublinhando que o mangal é um
ecossistema marinho vital que deve ser conservado e explorado de forma
racional.
“A preservação do mangal é essencial para
garantir que as gerações futuras possam beneficiar deste importante recurso
natural”, afirmou.
Jumpé
alertou ainda para a forte pressão que o mangal enfrenta ao longo da costa
guineense, em consequência da exploração intensiva ligada à pesca e à
agricultura.
“Se não
forem tomadas medidas urgentes, os impactos poderão ser devastadores para as
comunidades que dependem desses recursos”, advertiu.
A
governadora da região de Tombali, Maimuna Silla, que presidiu a sessão de
abertura, reforçou a relevância do mangal para a vida das populações, apelando
a colaboração entre administradores regionais e organizações da sociedade civil
para o controlo da exploração do mangal.
A
responsável denunciou casos de extração e transporte ilegal de produtos do
mangal para países vizinhos e pediu às forças de segurança que reforcem a
proteção desses ecossistemas.

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