quarta-feira, 3 de abril de 2013


PM reitera empenho do governo no combate ao terrorismo e branqueamento de capital 

Bissau, 28 Mar. 13 (ANG) - O Primeiro-ministro de Transição, Rui de Barros, sublinhou que a questão de Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo constitui  maior problema não só na sub-região africana, mas sim em todo o Mundo.
Rui Duarte de Barros falava na cerimónia de abertura da 6ª edição de jornadas “portas abertas”, organizada pelo Grupo Intergovernamental de Acção contra o Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo (GIABA), sob o lema “mobilização da juventude face aos crimes organizados”.
“Esses crimes tiveram um impacto nefasto sobre a segurança e o desenvolvimento na região e, sobretudo, nos estados membros, através de perda de investimentos estrangeiros e o fraco desenvolvimento das respectivas infra-estruturas”, disse.
Barros recomendou o reforço de medidas para assegurar a implementação dos dispositivos sólidos de forma a engendrar o crescimento económico regional, face a crise económica mundial e dificuldades política em muitos estados da sub-região.
Rui Duarte de Barros lembrou que a GIABA já organizou várias actividades que conseguiram incutir a cultura de luta contra o branqueamento de capitais e o combate ao financiamento de terrorismo e manifestou a satisfação do seu governo em relação a esta e outras iniciativas levadas a cabo por esta organização.
O chefe do governo referiu que apesar dos fracos recursos, a Guiné-Bissau mantêm-se firme perante os seus compromissos de apoiar a GIABA na prossecução dos seus objectivos, e revelou que foram adoptadas várias medidas e práticas importantes para lidar com o problema de branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo, cuja luta  conta com apoios, não só desta colectividade sub-regional como também do gabinete da ONU de luta contra a droga e criminalidade, do Banco Mundial e outras entidades.
Riu Barros reafirmou na ocasião a determinação da Guiné-Bissau em estabelecer parcerias com a comunidade internacional para derrotar o terrorismo em todas as suas manifestações e para deter e punir aqueles que fizeram d esse fenómeno sua escolha.
Barros exortou a comunidade internacional para que compreenda os problemas que a Guiné-Bissau enfrenta e pediu mais apoios e assistência técnica ao país, porque este, por si só, não é capaz de resolve-los.
Entretanto, a Coordenadora Nacional do GIABA, Teresa António Viegas referiu que a jornada é dedicada a juventude da sub-região em particular a da Guiné-Bissau, tendo em conta a importância da matéria no contexto actual do país, visado como um estado de narcotráfico.
Teresa Viegas acrescentou que pela dimensão global do branqueamento de capital e financiamento do terrorismo, o tráfico de drogas requer um plano nacional e internacional de prevenção e combate.
Entretanto, o Ministro da Justiça, Mamadú Saído Balddé, disse na cerimónia do encerramento do mesmo evento que o crime organizado põe em causa a ordem económica e social, e que, em alguns casos, a própria organização do Estado pelo que  pediu a determinação de todos no seu combate.
Mamadu  Baldé informou que a Guiné-Bissau, com poucos meios, tem obtido resultados necessários, graças a uma forte convicção e determinação política do governo no combate ao tráfico do estupefacientes, Branqueamento de Capital e Financiamento do Terrorismo (BCFT). 
Os participantes deste seminário recomendaram que seja divulgada todos os programas do GIABA, em todo o território nacional, e na sub- região oeste africana, e a  criação de programas radiofónicos de GIABA, nos órgãos da comunicação social guineense e da sub-região.
O apoio às iniciativas das organizações juvenis em matéria de luta contra o branqueamento de capital e financiamento de terrorismo. a promoção das formações específica aos jornalistas como forma de reforçar a capacidade destes na abordagem dos problemas de BCFT,são outras recomendações feitas pelos participantes deste seminário que ainda exortaram as autoridades nacionais  maior engajamento na implementação das recomendações do GIABA com vista a criação, no país, de um ambiente credível de negócio e  investimento estrangeiros.ANG/LPG   












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