PM reitera empenho do governo no
combate ao terrorismo e branqueamento de capital
Bissau, 28 Mar. 13 (ANG) - O Primeiro-ministro de Transição,
Rui de Barros, sublinhou que a questão de Branqueamento de Capitais e
Financiamento do Terrorismo constitui maior problema não só na sub-região africana,
mas sim em todo o Mundo.
Rui Duarte de Barros falava na cerimónia de abertura da 6ª
edição de jornadas “portas abertas”, organizada pelo Grupo Intergovernamental
de Acção contra o Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo
(GIABA), sob o lema “mobilização da juventude face aos crimes organizados”.
“Esses crimes tiveram um impacto nefasto sobre a segurança e
o desenvolvimento na região e, sobretudo, nos estados membros, através de perda
de investimentos estrangeiros e o fraco desenvolvimento das respectivas infra-estruturas”,
disse.
Barros recomendou o reforço de medidas para assegurar a
implementação dos dispositivos sólidos de forma a engendrar o crescimento
económico regional, face a crise económica mundial e dificuldades política em
muitos estados da sub-região.
Rui Duarte de Barros lembrou que a GIABA já organizou várias actividades
que conseguiram incutir a cultura de luta contra o branqueamento de capitais e
o combate ao financiamento de terrorismo e manifestou a satisfação do seu
governo em relação a esta e outras iniciativas levadas a cabo por esta
organização.
O chefe do governo referiu que apesar dos fracos recursos, a
Guiné-Bissau mantêm-se firme perante os seus compromissos de apoiar a GIABA na prossecução
dos seus objectivos, e revelou que foram adoptadas várias medidas e práticas
importantes para lidar com o problema de branqueamento de capitais e
financiamento de terrorismo, cuja luta
conta com apoios, não só desta colectividade sub-regional como também do
gabinete da ONU de luta contra a droga e criminalidade, do Banco Mundial e
outras entidades.
Riu Barros reafirmou na ocasião a determinação da Guiné-Bissau
em estabelecer parcerias com a comunidade internacional para derrotar o
terrorismo em todas as suas manifestações e para deter e punir aqueles que fizeram
d esse fenómeno sua escolha.
Barros exortou a comunidade internacional para que compreenda
os problemas que a Guiné-Bissau enfrenta e pediu mais apoios e assistência
técnica ao país, porque este, por si só, não é capaz de resolve-los.
Entretanto, a Coordenadora Nacional do GIABA, Teresa António
Viegas referiu que a jornada é dedicada a juventude da sub-região em particular
a da Guiné-Bissau, tendo em conta a importância da matéria no contexto actual
do país, visado como um estado de narcotráfico.
Teresa Viegas acrescentou que pela dimensão global do
branqueamento de capital e financiamento do terrorismo, o tráfico de drogas requer
um plano nacional e internacional de prevenção e combate.
Entretanto, o Ministro da Justiça, Mamadú Saído Balddé, disse
na cerimónia do encerramento do mesmo evento que o crime organizado põe em
causa a ordem económica e social, e que, em alguns casos, a própria organização
do Estado pelo que pediu a determinação
de todos no seu combate.
Mamadu Baldé informou
que a Guiné-Bissau, com poucos meios, tem obtido resultados necessários, graças
a uma forte convicção e determinação política do governo no combate ao tráfico
do estupefacientes, Branqueamento de Capital e Financiamento do Terrorismo
(BCFT).
Os participantes deste seminário recomendaram que seja
divulgada todos os programas do GIABA, em todo o território nacional, e na sub-
região oeste africana, e a criação de
programas radiofónicos de GIABA, nos órgãos da comunicação social guineense e
da sub-região.
O apoio às iniciativas das organizações juvenis em matéria de
luta contra o branqueamento de capital e financiamento de terrorismo. a
promoção das formações específica aos jornalistas como forma de reforçar a
capacidade destes na abordagem dos problemas de BCFT,são outras recomendações
feitas pelos participantes deste seminário que ainda exortaram as autoridades
nacionais maior engajamento na
implementação das recomendações do GIABA com vista a criação, no país, de um ambiente
credível de negócio e investimento
estrangeiros.ANG/LPG
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