Recenseamento eleitoral
manual
Bissau, 17, Jul, 13 (ANG) – O Presidente
da República de Transição, Manuel Serifo Nhamajo, que defendera a realização do
recenseamento bio métrico já não discorda que o recenseamento seja manual.
Em declarações à imprensa à quando da
sua partida para uma cimeira de chefes de Estado da Comunidade Económica dos
Estados da África Ocidental CEDEAO, na Nigéria, Serifo Nhamajo, disse ter
abordado o modelo do registo dos eleitores com o representante especial do Secretário-geral
das Nações Unidas em Bissau, José Ramos-Horta, tendo este mostrado que seria
difícil cumprir com o calendário caso seja aplicado o sistema biométrico para
o recenseamento eleitoral.
“A informação técnica que eu tive quando
recebi a CNE é de que se houver condições e com o aumento de equipas de
recenseamento poderia ser feito um recenseamento biométrico em dois meses.
Havendo cinco meses na altura, achei que era possível”, acrescentou o chefe de
Estado guineense.
Quanto as eleições gerais, o Presidente da República
afirmou que existe “uma determinação nacional” para que tenham lugar no dia 24
de Novembro, pelo que, enquanto Chefe de Estado vai tudo fazer para “remover os
obstáculos” que possam inviabilizar a data.
Serifo Nhamajo que deve regressar ao
país no final desta semana disse que já na segunda-feira vai convidar os
partidos políticos para discutirem o modelo que deve ser adoptado para o
recenseamento tendente ao escrutínio de 24 de Novembro.
Ramo
Horta defendera a realização do recenseamento manual dos eleitores por
considerar que a realização, a quatro meses das eleições, de um recenseamento biométrico vai pôr em causa o calendário eleitoral para além do sistema ser muito
custoso.
ANG/FGS
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