“Incertezas na fixação da taxa do
FUNPI têm reflexos negativos na arrecadação das receitas”, diz o DG das
CI
Bissau, 26 Jul 13 (ANG) – O Director Geral
das Contribuições e Impostos afirmou que a instituição que dirige poderia estar num
grau mais satisfatória de arrecadação das receitas, se não fosse as incertezas das
autoridades quanto a definição da taxa do Fundo de Industrialização da Castanha
de Cajú (FUNPI).
Suleimane Seidi, em entrevista à Agência de
Notícias da Guiné (ANG), confessou que estão no período alto em termos de
arrecadação das receitas mas que a situação não está muito boa porque ocorreram
muitas situações que criaram incertezas no seio dos operadores económicos que acabaram
por adiar a exportação de castanha porque são lhes exigidos o pagamento de um
certo montante do FUNPI e não estão de acordo.
“Esta situação, criou uma certa reticência
por parte dos operadores económicos e automaticamente, se reflectiu
negativamente nas nossas receitas”, explicou.
Aquele responsável sublinhou que apesar de
tudo vão trabalhar no sentido de atingir
as metas preconizadas.
Suleimane Seidi salientou que, historicamente,
a DGCI tem a tradição de cumprir e ultrapassar
as metas orçamentais.
Adiantou, a título de exemplo que, no ano
2011, o nível de arrecadação das receitas foi de cerca de 118 por cento.
“No ano 2012, não obstante a situação do
golpe de Estado, que provocou uma paragem de mais de um mês da administração
pública, a DGCI terminou o ano com uma performance de cerca de 107 à 110 por
cento daquilo que estava previsto e no presente ano 2013 estão igualmente a
trabalhar para isso.
O período de Maio à Julho, segundo Seidi, tem
sido caracterizado por algumas indefinições o que motivou a queda do nível de
arrecadação das receitas”, esclareceu o DG das Contribuições e Impostos.
Seidi frisou que o ritmo de arrecadação das receitas está em
cerca de 45 por cento durante o primeiro semestre do ano em curso.
“Julgamos que, não é mau, porque têm ainda a
possibilidade de recuperar o deficit, até o final do ano e situar-se nos níveis
que lhes são exigidos no Orçamento Geral de Estado”, garantiu Seidi em
entrevista à ANG.
Perguntado sobre as maiores dificuldades com
que enfrentam no processo de cobrança dos impostos, aquele responsável disse
que, uma delas é a reticência dos operadores económicos em tomar a decisão de
exportar a castanha de caju na altura, salientando que outras dificuldades,
prendem-se com os meios.
ANG/ÂC
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