Duas
candidaturas entregues ao Supremo Tribunal de Justiça
Bissau, 13 Jan. 2014 (ANG) - Iaia Djaló e Domingos Quadé entregaram hoje as suas candidaturas ao Supremo Tribunal de Justiça com vista as eleições presidenciais guineenses previstas para 16 de Março.
Tratam-se das primeiras candidaturas a serem entregues ao Supremo para efeitos de validação devendo pelo menos sete outros pretendentes ao cargo presidencial fazer o mesmo nos próximos tempos.
Iaia Djaló foi ministro dos Negócios Estrangeiros e é líder do Partido da Nova Democracia (PND) e Domingos Quadé é o actual bastonário da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau.
A lei prevê que a entrega das candidaturas ao STJ se fizesse 60 dias antes das eleições.
"Nós do PND, estamos a cumprir com os prazos legais que mandam que as candidaturas sejam entregues até 60 dias antes das eleições", disse Djaló, que se manifestou confiante na vitória.
O líder do PND disse que vai ganhar pelo facto de os seus adversários diretos nas eleições passadas não serem candidatos.
"É a terceira vez que me candidato e uma vez que os meus anteriores adversários (Malam Bacai Sanhá e Henrique Rosa) já não se encontram entre nós, estou convencido que posso ganhar", disse, justificando ainda o seu optimismo com a desistência de Kumba Ialá de se candidatar ao cargo.
Nas eleições presidenciais de 2009, Iaia Djaló ficou em quarto lugar, depois de Malam Bacai Sanhá, Kumba Ialá e Henrique Rosa.
Bacai Sanha e Henrique Rosa já faleceram e Kumba Ialá anunciou que não se vai candidatar mais a cargos públicos.
O outro candidato que entregou hoje os documentos no Supremo Tribunal de Justiça foi Domingos Quadé, através do seu mandatário nacional, Cletch Na Isna.
Domingos Quadé é candidato independente e o seu mandatário adiantou que se ganhar as eleições vai promover a reafirmação da autoridade do Estado, a justiça e a reconciliação nacional.
O actual bastonário da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau deve apresentar publicamente o seu projecto político na vila de Cassaca, no sul do país, numa data ainda a marcar.
Fonte do Supremo Tribunal de Justiça disse à agência Lusa que não existe uma data limite para a entrega das candidaturas devido ao facto de haver propostas de partidos políticos para a alteração do prazo do recenseamento.
Lusa
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