segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

CEDEAO



Chefias militares reunidas em Bissau

Bissau, 17 Fev.14 (ANG) – Os trabalhos da  33ª Reunião Ordinária do Comité de Chefes de Estado maior General das Forças Armadas da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), iniciou hoje em Bissau com a  discussão da situação de segurança na Sub-Região, em particular na Guiné-Bissau, Costa de Marfim, Mali e Libéria. 

Na cerimónia de abertura do encontro, o ministro da Defesa Nacional da Guiné-Bissau, Celestino de Carvalho, disse que não irão permitir que a Comunidade Internacional aproveite das suas falhas para justificar a suspensão de apoios ao país.

Carvalho afirmou que o apoio ao processo de reforma nos sectores da defesa e segurança, deve ser encarado como acto de solidariedade com o povo da Guiné-Bissau  não devendo depender-se dos acontecimentos político-militar que ocorreram no país.

“Espero que a conclusão do período de transição na Guiné-Bissau, possa permitir a CEDEAO contribuir grandemente na resolução dos problemas de insegurança, em toda a Sub-região, em particular na Guiné-Bissau, para que o pais possa seguir o caminho do desenvolvimento”, desejou o ministro da Defesa da Guiné-Bissau.

Por sua vez, o Presidente do Comité de Chefes de Estado-Maior da CEDEAO, o marfinense, Sumaila Bagahiougou, começou por agradecer ao acolhimento em Bissau, de toda a comitiva militar da organização, feito pelo seu homólogo guineense, António Indjai e igualmente apresentou dois novos membros do Comité, nomeadamente, Mahamane Touré do Mali e Abalo Felix Kadanga do Togo.

Em jeito de balanço das actividades levadas a cabo ao  longo dos dois últimos anos o oficial burquinabe disse que  o Comité de Chefes de Estado-Maior das Forças Armadas da CEDEAO, em conformidade com as directrizes da Conferência dos Chefes de Estado e do Governo, fez face ao mesmo tempo, à duas crises na Sub-região, nomeadamente no Mali e na Guiné-Bissau e tendo registado um avanço notável na luta contra a pirataria no Golfo da Guiné.

Em relação a Guiné-Bissau, afirmou que, o envio à Bissau da Missão Militar da CEDEAO (ECOMIB), logo nas primeiras horas da crise, permitiu a estabilização da situação, criação de condições de retirada pacífica da Missão Militar Angolana (MISSANG) e garantir uma tranquilidade às populações e autoridades de transição.

Declarou que agora resta apenas á ECOMIB o cumprimento da última etapa que é a de garantir segurança nas próximas eleições gerais.

A reunião de Bissau, que termina no da 19 vai ainda debruçar-se sobre as questões da segurança marítima na Sub-Região e o estudo do processo de reforma no sector de Defesa e Segurança na Guiné-Bissau. 

ANG/ÂC/SG



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