Serviços veterinários combatem a doença de Carbúnculo
Hemático
Bissau,01 Jul 14 (ANG) -
A doença de animais denominada de Carbúnculo Hemático ou Antrax, esta na origem
da morte de cinco pessoas na zona Norte
da Guiné-Bissau, sendo quatro na região de Oio, concretamente Mansoa/Bissorã e
um na região de Biombo, num total de 50
infectados, revelou o Director-geral da Pecuária.
Em entrevista à Agência de Noticias da Guiné-ANG, Bernardo
Cassama disse que as referidas mortes ocorreram entre 2005 e 2013 e que as vias
de infeccäo têm sido o consumo de carnes de animais mortos por essa doença.
“A partir dessa situação,
o Ministério da Agricultura diligenciou junto dos seus parceiros de forma a
controlar a propagação da doença. A UEMOA, respondeu prontamente tendo
disponibilizado 240 milhões de francos
CFA, que permitiram a aquisição de equipamentos
de locomoção com os quais os técnicos
veterinários fazerem trabalhos junto dos criadores de animais”, disse.
O Diretor-geral da Pecuária
referiu que o referido financiamento da UEMOA, válido por quatro anos,
permitiu-lhes adquirir anualmente 300 mil doses de vacinas para a luta contra Carbúnculo
Hemático.
“Já estamos no segundo
ano de aplicação dessa Convenção. No primeiro ano, esta organização concedeu
aos serviços veterinários, quatro viaturas das oito prometidos e no presente
ano, deu mais duas, dez motorizadas todo terreno, 50 motorizadas TVS, 100 bicicletas
entre outros”, frisou.
Aquele responsável afirmou
que os referidos apoios farão com que os
serviços veterinários estejam em condições de fazer face às doenças de Carbúnculos
Hemáticos que anualmente mata os animais na Guiné-Bissau fazendo com que os
criadores se tornam mais pobres.
Bernardo Cassama
sublinhou que os seus serviços ainda se depara com dificuldades relacionadas ao
cumprimento da lei que regula o sector.
“Não basta inspeccöes regulares. Deve existir um
instrumento jurídico que obriga as pessoas a fazerem abates de animais em
locais apropriados”, considerou.
Cassama queixou-se de
que agora são muitos os abates em casa de particulares assim como o transporte
e venda de carne verde em locais inapropriados.
Segundo Bernardo Cassama
não compete a Veterinária controlar as formas como as carnes são transportadas
e os locais onde são vendidas. Por isso, e para melhor se prevenir da
contaminação da carne consumível, Cassama sugere uma coordenação entre a Câmara
Municipal de Bissau, o Ministério da Saúde Publica e a Inspeção-geral do
Comércio”, considerou. ANG/ÂC/SG
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