Reconciliação
Conferência nacional de novo na forja
Bissau, 22 Ago 14 (ANG) - O Parlamento da
Guiné-Bissau está a preparar uma conferência nacional da reconciliação que
deverá acontecer, o mais tardar, no primeiro trimestre de 2015, anunciou o
presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, citado pela Lusa.
"Está a avançar a preparação
de uma conferência nacional da reconciliação sob a tutela do parlamento guineense
e com o alto patrocínio do Presidente da República [José Mário Vaz]",
referiu aquele dirigente na Gâmbia.
A declaração foi feita na quarta-feira durante um discurso no parlamento gambiano, no âmbito de uma visita oficial de dois dias, iniciada na terça-feira.
"Queremos que essa conferência aconteça este ano ou, o mais tardar, durante os primeiros três meses de 2015", acrescentou, ao mesmo tempo que disse contar com o "forte apoio" do parlamento da Gâmbia, que será convidado para o evento.
"Paz, estabilidade política e institucional continuam a representar para nós, guineenses, um grande desafio político e moral. Nós não vamos abrandar nos nossos esforços pela consolidação da paz, que ainda treme,
e pelo fortalecimento das instituições públicas, que estão muito fracas", referiu.
O primeiro-ministro Domingos Simões Pereira defendeu em Junho, em entrevista à Lusa, um "processo de diálogo a favor da reconciliação" em que o Governo é um entre vários intervenientes para arrumar de vez o passado de instabilidade e violência entre políticos e militares
Começar a discussão pela aprovação ou não de uma amnistia "é um mau ponto de partida: o final tem que ser a reconciliação e o ponto de partida é o diálogo. Se pelo meio tivermos que passar por amnistias ou outro tipo de mecanismos, que os interpretemos como mecanismos, não como condições, nem como objectivos", referiu. Angop
A declaração foi feita na quarta-feira durante um discurso no parlamento gambiano, no âmbito de uma visita oficial de dois dias, iniciada na terça-feira.
"Queremos que essa conferência aconteça este ano ou, o mais tardar, durante os primeiros três meses de 2015", acrescentou, ao mesmo tempo que disse contar com o "forte apoio" do parlamento da Gâmbia, que será convidado para o evento.
"Paz, estabilidade política e institucional continuam a representar para nós, guineenses, um grande desafio político e moral. Nós não vamos abrandar nos nossos esforços pela consolidação da paz, que ainda treme,
e pelo fortalecimento das instituições públicas, que estão muito fracas", referiu.
O primeiro-ministro Domingos Simões Pereira defendeu em Junho, em entrevista à Lusa, um "processo de diálogo a favor da reconciliação" em que o Governo é um entre vários intervenientes para arrumar de vez o passado de instabilidade e violência entre políticos e militares
Começar a discussão pela aprovação ou não de uma amnistia "é um mau ponto de partida: o final tem que ser a reconciliação e o ponto de partida é o diálogo. Se pelo meio tivermos que passar por amnistias ou outro tipo de mecanismos, que os interpretemos como mecanismos, não como condições, nem como objectivos", referiu. Angop
Sem comentários:
Enviar um comentário