Abandono
da prática atinge níveis satisfatórios
Bissau, 18 de Set. 14 (ANG)
- A Presidente da Organização Não-governamental de luta contra práticas
nefastas à saúde da mulher denominada “Djinopi” disse hoje que 96 por cento dos
praticantes da excisão feminina (fanatecas) já abandonaram a prática devido ao empenho
do projecto em colaboração com os parceiros.
Maria Domingas Gomes falava
na apresentação do relatório final sobre os resultados dos inquéritos feitos
pela Djinopi baseados no impacto das sensibilizações, acrescentou que o principal
objectivo do projecto é fazer com que a excisão feminina deixa de ser
praticada.
“O valor da não excisão contribui para a mudança
de imagem de uma menina e facilita a sua formação, educação e informação sobre
as consequências de excisão para a saúde” afirmou a presidente do Djinopi.
Domingas Gomes disse ainda
que a ONG trabalha na área de abandono da mutilação genital feminina desde
2010,e que procura a mudança de mentalidade a nível comunitário, mobiliza
capacidades locais para mostrar a comunidade que a excisão feminina não é uma
norma religiosa mas sim uma grave ameaça à saúde da mulher e violação dos seus direitos.
ANG/AALS/SG
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