Presidente
do SINDEPROF reclama melhoria salarial e de condicoes de trabalho
Bissau, 12
Out 15 (ANG) - O Presidente do Sindicato Democrático dos Professores
(SINDEPROF) disse hoje que os professores não podem continuar a receber
"magros salários" e a terem uma vida "altamente miserável"
e associada a insuficiencia de salas de aulas.
Laureano
Pereira da Costa que usava de palavra no ato de encerramento do ano lectivo
findo e abertura do Ano Lectivo
2015/2016 das escolas públicas, disse que os tempos que
agora se vivem são particularmente difíceis e colocam o país e parceiros
de governo, professores, pais e encarregados de educação e os sindicatos numa
encruzilhada.
“É imperativo promover medidas inovadoras para
reduzir os efeitos negativos e determinar acções que visem diminuir o número de
analfabetos, melhorar a qualidade e a eficácia do sistema educativo, de maneira
a garantir resultados escolares melhorados e uma preparação para o emprego. Mas
isso, só é possível, se ao Ministério da Educação fora afectado 25 por cento do
Orçamento Geral de Estado”, considerou o presidente do SINDEPROF.
Por sua vez,
o representante da Confederação Nacional dos Estudantes da Guiné-Bissau
(CONAEGUIB) Mutaro da Silva, disse que o início do Ano Lectivo 2015/2016
constitui grande preocupação para esta organização estudantil.
Mutaro Silva
lembrou que existem escolas públicas sem carteiras e outras cujas coberturas
foram destruídas pelas intemperies.
O
representante da CONAEGUIB exortou ao governo para que o ano lectivo que hoje
iniciou não seja para ”o Ingles ver” , porque até ao momento decorrem as matrículas
nos diferentes estabelecimentos de ensino público.
O
representante dos pais e encarregados da educação, Armando Correia Landim,
aconselhou aos educadores a se matricularem os seus filhos, “porque são como que
bancos de investimento, que no futuro hao-de
render lucros”.
ANG/JD/JAM/SG
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