segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Assaltos à mão armada



PJ lança operações para devolver tranquilidade aos habitantes de Bissau


Bissau, 09 Nov 15(ANG) - A Policia Judiciária (PJ) da Guiné-Bissau deteve nove suspeitos da autoria de assaltos à mão armada nos últimos dias em Bissau, disse sábado aquela força de segurança à Lusa.

Entre os suspeitos, todos reincidentes, estão reclusos evadidos da prisão de Mansoa, no centro do país, acrescentou.

Nos últimos dias, Bissau tem sido palco de uma onda de criminalidade nalguns bairros, levando à intervenção das Forças Armadas que, através da Policia Militar e do regimento dos Comandos, intensificaram as rusgas noturnas.

Os serviços de Migração, Estrangeiros e Fronteiras também avançaram para o terreno, tendo detido mais de 500 pessoas sem documentos na última semana.

As ações da PJ enquadram-se na “Operação Vassoura”, com a qual aquela força de segurança diz que pretende "devolver a tranquilidade" aos habitantes de Bissau, referiu Fernando Jorge da Costa, diretor adjunto da PJ.

Desde o início do ano, a PJ já registou 105 casos de assalto à mão armada dos quais resultaram 41 homicídios, indicou.

Fernando Jorge da Costa revelou que a “Operação Vassoura” permitiu deter suspeitos de homicídios e de assaltos, portadores de notas falsas (de euro, dólar e franco CFA) e ainda apreender eletrodomésticos, uma motorizada, catanas, uma pistola de plástico, droga (liamba) e cocaína falsificada.

O diretor adjunto da PJ guineense diz ser preocupante o facto de entre os detidos estarem indivíduos jovens, com 17, 18 e 19 anos, notou.

Fernando Jorge da Costa adiantou igualmente que há suspeitos identificados pela polícia que se encontram no interior do país e outros foragidos em países vizinhos.

A PJ está no seu encalço, afirmou, acrescentando que espera ver a mesma determinação das outras instâncias judiciais "para dar um combate sério" ao crime na Guiné-Bissau.

"A Policia faz o seu trabalho, investiga e prende, mas é complicado quando, volvidos alguns dias, essas pessoas aparecem cá fora e voltam a cometer novos crimes", concluiu Jorge da Costa.

ANG/Lusa


 

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