“É preciso preparar profissionais dos medias para enfrentar a modernização, “diz Simão Abina
Bissau, 13 Nov 15 (ANG) -O Coordenador do Centro de Formação para Comunicação Social defendeu quinta-feira a necessidade de apetrechar os jornalistas com conhecimento para que estejam a altura das novas exigências no quadro da globalização no sector.
Simão Abina que falava em representação do Ministro da Comunicação Social no enceramento do seminário de formação para os jornalistas das diferentes rádios do país, realçou a importância do acto, salientando que os conhecimentos adquiridos vão servir aos formandos como mais-valia para o enriquecimento das suas notícias diárias.
“Os ventos que hoje sopram são de mudanças à todos os níveis, que devem ser adaptadas as novas realidades tecnológicas mundiais, por isso é fundamental dar aos profissionais da Comunicação Social conhecimentos e meios de trabalho, para que possam estar a altura das novas exigências “ disse.
O Coordenador do Centro de Formação para Comunicação Social agradeceu, em nome do Ministro Agnelo Regala, aos organizadores do evento afirmando esperar que a formação continue em outros módulos.
Por seu turno, a Coordenadora do Programa de Apoio aos Actores não Estatais U E -PAANE, Sónia Sanches disse que é com grande compromisso que a sua organização tem vindo a apoiar o reforço das capacidades dos profissionais da comunicação social na Guiné-Bissau, salientando que é uma área que tem grande responsabilidade na consciencialização da sociedade.
Sónia Sanches disse ainda que os medias são sem duvida a pedra angular de todo o processo onde o conhecimento, saber e disponibilidade devem andar de mãos dadas sob a batuta da ética a deontologia.
A coordenadora da U E – PAANE salientou ainda que o programa que coordena tem procurado andar por essa via, proporcionando algumas ferramentas aos profissionais para com eles negar a resignação e combater a ignorância.
Em nome dos formandos falou o jornalista Abduramane Turé que começou por agradecer a entidade organizadora do seminario e o formador, afirmando esperar que vai haver mais formações de género para ajudar a enriquecer as redacções dos órgãos.
”Saímos todos aqui um pouco mais profissionais do que entramos e os mais novos precisavam deste tipo de formação ha muito tempo,“ defendeu.
Durante oito dias, os jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social falaram entre outros, da Deontologia, Ética, fontes de informações, rádio como meios de comunicação, comunicar com voz, linguagem escrita radiofónica, e géneros jornalísticos.
A formação foi financiada pela União Europeia através da U E-PAANE em colaboração como Centro Protocolar de Formação em Jornalismo de Portugal CENJOR, entidade formadora.
ANG/MSC/SG
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