segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Crise Política

   
Presidente da República promete usar sua magistratura para estabilizar o país  

Bissau, 25 Jan 16 (ANG) - O Presidente da República (PR) prometeu tudo fazer no sentido de resolver a actual crise política no seio do parlamento, através do diálogo, para preservar a paz e coesão entre os guineenses. 

A garantia foi transmitida hoje pela Coordenadora da Associação das Mulheres da Guiné No Lanta (MIGUILAN), a saída de um encontro esta manhã com José Mário Vaz, na companhia de dirigentes do Movimento Nacional da Sociedade Civil.

“Ouvimos a preocupação do Presidente da República que nos transmitiu a garantia de que tudo fará para que o país ultrapasse a crise e que a situação seja resolvida na base do diálogo “ informou Nelvina Barreto que justifica a audiência com as consultas que o PR efectua às forças vivas da nação sobre a situação política tensa que se vive no país.

A Coordenadora da MIGUILAN disse que as organizações recebidas por José Mário Vaz manifestaram ao chefe de estado as suas preocupações sobre a crise política no parlamento e no PAIGC.

Nelvina Barreto acrescentou que solicitaram ao chefe de estado para utilizar a sua magistratura no sentido de garantir que todas as decisões sejam tomadas na base de respeito à Constituição e às leis da República, tendo em conta as questões relativas à paz, coesão social, bem como encorajar as partes em discórdia a fazerem o uso dos tribunais em casos de discordâncias com as decisões tomadas.

Por seu turno, o Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil, Jorge Gomes disse terem aconselhado ao Presidente a privilegiar o diálogo na resolução dos problemas e, apenas, em última circunstância, se recorrer ao Supremo Tribunal.

“Saímos satisfeito do encontro, mas também preocupados com o tempo que a resolução deste diferendo pode levar. Na nossa óptica deve ser solucionado o mais rápido possível, porque a campanha da castanha de caju já se avizinha e se até lá não houver estabilidade no país, então serão as populações as que mais sofrerão com as suas consequências, advertiu Jorge Gomes.

ANG/MSC/SG 


 

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