PR considera 2016 ano de oportunidade para novos
relacionamentos institucionais
Bissau, 05 Jan 16 (ANG) - O Presidente da República (PR)
mostrou-se confiante de que 2016 será o ano de oportunidade para inauguração de
uma nova étapa no relacionamento institucional e na vida democrática do país.
José Mário Vaz que falava hoje no tradicional cumprimento
do ano novo por parte dos Deputados da Nação, afirmou que para o ano que agora
começa perfilam-se vários desafios que devem ser vencidos para assim se puder
cimentar bases para o desenvolvimento sustentável, assente na estabilidade
política, boa governação, justiça social e a reconciliação nacional.
O Chefe de Estado
disse estar a seguir com atenção as actividades parlamentares que decorrem na
Assembleia Nacional Popular nomeadamente a discussão e votação do programa de
governo.
O Presidente da República reafirma a sua convicção de que
as lideranças partidárias saberão encontrar soluções através de diálogo e coesão interna baseado no respeito ao povo
guineense e aos interesses da Nação em geral.
O chefe de Estado guineense, apesar do distanciamento que
a lei lhe impõe, reiterou o seu compromisso e disponibilidade em promover diligências que possam conduzir a uma solução
governativa sustentável.
"Acredito na possibilidade de criação das condições
de estabilidade governativa, no quadro da actual configuração e dinâmica
politica parlamentar. Sendo assim, reafirmo que não equaciono a hipótese de
dissolver a ANP, porque sei que os custos serão maiores que os benefícios",
reafirmou José Mário Vaz.
Por sua vez, o primeiro vice-presidente da ANP, António
Inácio Correia da Silva assegurou que, para a promoção da paz civil, da estabilidade
das instituições e o progresso do país, o chefe do Estado guineense pode contar
com a solidariedade institucional do parlamento.
Inácio Correia da Silva sublinhou que o ano findo ficou
marcado por registos políticos e diplomáticos diversos e também pelos momentos
de tensão institucional e de crise política inesperada vividas no país.
"A pergunta que todos nós fazemos neste momento é
esta. O que é que nos espera em 2016? Esta interpelação quer dizer que vivemos o
tempo de esperança, e essa esperança está depositada no primeiro magistrado na
nação que é o Presidente da Republica da Guiné-Bissau", referiu Correia da
Silva. ANG/AALS/JAM/SG
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