Conselho de Segurança da ONU recomenda
nomeação de Primeiro-ministro com base no Acordo de Conacri
Bissau,
12 Mai 17 (ANG) - Os membros de Conselho de Segurança da Organização da Nações
Unidas (ONU) recomendou ao Presidente José
Mário Vaz a nomeação de um Primeiro-ministro (PM) com base nas disposições do Acordo de Conacri.
A informação
consta num comunicado do Conselho de Segurança da ONU produzida quinta-feira à
que a ANG teve acesso hoje.
No referido documento os membros do Conselho
de Segurança da ONU exigem que um novo chefe de governo seja nomeado antes do prazo
estipulado pela missão de alto nível da Comunidade Economica dos Estados da África
Ocidental (CEDEAO) que é 25 de Maio.
“Os
membros do Conselho de Segurança manifestaram as suas profundas preocupações
com a prolongada crise política e institucional na Guiné-Bissau, em resultado
da incapacidade dos actores políticos de chegarem a uma solução duradoura e
consensual, conduzindo ao actual impasse”, refere o comunicado.
Segundo
o documento, os membros do Conselho de Segurança da ONU saudaram os esforços e
a liderança da CEDEAO e congratularam-se com a visita da sua missão ministerial
de alto nível à Bissau, que avaliou o estado da implementação do Acordo de
Conacri.
“Os
membros do Conselho tomaram nota do comunicado final desta missão ministerial e
reafirmaram a centralidade do Acordo de Conacri como um quadro primário para a
resolução da crise política”, refere.
De
acordo com o documento o Conselho lançou um apelo aos guineenses no sentido de
se abstecerem de acções que possam aumentar as tensões e incitar à violência e
que foquem no cumprimento do acordo de Conacri.
Os
membros do Conselho de Segurança recordaram que a implementação do referido
acordo pode ser uma forma de restaurar a confiança dos parceiros e de permitir
que a Comunidade Internacional cumprisse os compromissos assumidos durante a
Conferência de Bruxelas de Março de 2015, segundo o documento.
No
documento, os membros do Conselho de Segurança elogiaram as forças de defesa e
de segurança por não terem continuado a interferir na situação política na
Guiné-Bissau e exortaram-nas a manter a
mesma postura.
Expressaram profunda preocupação com os
desafios colocados pela criminalidade organizada internacional e outras grandes
ameaças, incluindo o tráfico de drogas no país, bem como o extremismo violento,
que pode conduzir ao terrorismo e ameaças terroristas.
De
acordo com o documento, os membros do Conselho de Segurança expressaram igualmente o seu apoio ao Representante
Especial Modibo Touré e às organizações sub-regionais para continuar a
coordenar e trabalhar em estreita colaboração com todas as partes interessadas
para a resolução da crise política na Guiné-Bissau.
ANG/AALS/SG
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