Sindeprof
entrega mapa de dívidas ao Ministério da Educação
Bissau, 24 Mai 17 (ANG) - O Sindicato
Democrático dos Professores (SINDEPROF) vai entregar hoje ao Ministério de Educação
um mapa das suas dívidas em atraso de modo a comprovar que na realidade restou
ainda algumas dívidas para liquidar, disse hoje à Agência de Notícias de Guiné- ANG, o Presidente
da Comissão Negocial de Greve, Duarte Sanhá.
Imagem Arquivo |
“Isso porque houve uma
declaração do ministro da Educação em que afirma que não ha nenhuma dívida com os professores
e que o único ponto ainda não solucionado
é a questão da aplicação da Carreira Docente”, explicou aquele responsável.
Sanhá acrescentou que o
Ministério de Educação Nacional tem dívidas
de dois meses com alguns professores e três com outros, tendo sublinhado que também
existem retroactivos aos docentes e que devem ser pagos.
“O mapa vai nos permitir
explicar detalhadamente a nossa situação, a partir deste mesmo documento o Ministério
poderá analisar se o erro surgiu da nossa parte ou se foi da parte do Ministério”,
disse Duarte Sanha.
Os professores iniciaram no
passado dia 15 do mês corrente uma greve de 10 dias reivindicando, entre outras,
a implementação da Carreira Docente e o pagamento de dívidas em atraso.
O ministro da Educação
Nacional disse terça-feira à imprensa que , em termos de atrasados salariais, tudo
estava resolvido, frisando que o grande problema que se põe neste momento é a questão de
aplicação da Carreira Docente.
O governante sustentou que a Carreira Docente precisa de ser regulamentada,
e que para o efeito foi criada uma Comissão pelo Ministério da Educação Nacional, a qual integram
quatro elementos de sindicato dos professores, que actualmente estão a
trabalhar para essa regulamentação que posteriormente será validada.
Fati salientou que a implementação da carreira
docente é do interesse do governo, porque
vai permitir melhorar o quadro
existente, uma vez que apenas 35 por cento dos professores guineenses é que são
efectivos.
“Com a aplicação de Carreira
Docente o número de professores vai subir e daí haverá maior estabilidade no
sector do ensino e pouca precariedade na educação”, disse.
Sandji Fati pediu aos dois sindicatos dos professores
para levantarem a greve em curso a fim
de salvaguardar o ano lectivo 2016/2017 .
ANG/AALS/PFC/ÂC/JAM/SG
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