“A igualdade do Género só existirá se governantes reconhecem mulheres como promotores do progresso”, diz representante do ministro da Função Pública
Bissau, 11 Mai 17 (ANG)
- O representante do ministro da Função Publica (FP) afirmou hoje que a igualdade do género só pode funcionar
quando os governantes reconhecerem que
as mulheres são promotores do desenvolvimento de um país.
Ilídio Vieira falava
na cerimónia de abertura do workshop de Reflexão sobre o Trabalho no Mundo
Laboral para Autonomização Económica da Mulher no Mundo em Evolução, organizado
pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG).
“A luta pela
oportunidade deve ser um processo continuo de mulheres, porque não basta dizer que temos o mesmo direito, mas sim
mostrar, na prática, que realmente são
capazes de fazer algo para a promoção do desenvolvimento”, alertou.
Ilídio Vieira disse
que, na realidade, as mulheres são ignoradas as vezes e que para inverter essa
situação vai ser necessário bastante trabalho por parte das mesmas,
acrescentando que os governantes devem ter em mente que as mulheres podem contribuir para a promoção
de um país.
Por sua vez, o
secretário-geral adjunto da UNTG, Pedro de Carvalho disse que, em termos do
direito positivado, não faltam consagrações dos direitos e liberdade às
mulheres, tanto a nível das convenções internacionais ratificadas assim como no
âmbito da Constituição da República e demais leis ordinárias.
“O momento actual
para nós é de acção e concretização dos objectivos que nortearam a criação do
movimento sindical guineense, inclusive a Rede Nacional das Mulheres
Trabalhadoras”, afirmou aquele responsável sindical.
Aconselha as mulheres
a estruturarem da melhor forma possível as suas acções, de modo a poderem exercer
os seus direitos e, principalmente,
alcançarem os objectivos esperados.
Pedro de Carvalho
sublinhou que apesar das conquistas que as mulheres já conseguiram na
sociedade, ainda falta muito trabalho para conquistar os seus direitos e que,
por isso, será necessário o esforço de
todas.
No referido workshop serão desenvolvidos os
temas : direito à greve, constituição da organização Internacional do trabalho
(OIT), convenções fundamentais da OIT e papel do estado face ao trabalho
docente de equidade do género.
ANG/AALS/ÂC/SG
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