PDD
critica discursos do Presidente da República na Presidência aberta
Bissau,03 Mai 17 (ANG) O Partido Democrático
para o Desenvolvimento (PDD), criticou os discursos proferidos em algumas
regiões, pelo Presidente da República no âmbito da presidência aberta levada a
cabo recentemente.
Em
comunicado à imprensa à que ANG teve hoje acesso, o PDD, liderado por Policiano
Gomes, criticou também o primeiro- ministro de “tentativa de levar a crise para
o campo social e étnico, com as declarações feitas recentemente”.
O partido repudiou tais atitude e chamou
atenção a população, sobretudo os jovens, para não se deixarem levar por este caminho
“de aproveitamento político em termos étnicos e religiosos”.
O PDD acusou ainda o Presidente de
desconhecimento das suas atribuições e competências, por estar sempre a
interferir-se nas questões de estrita competência do Governo, em violação flagrante da
Constituição da República.
Na nota, esta formação política acrescenta
que José Mário Vaz não conhece os problemas do país, por isso viaja como se
tudo estivesse bem, enquanto o país precisa de água canalizada, da luz eléctrica,
de um ensino de qualidade, de hospitais em mínimas condições.
“o
Presidente fala de combate à corrupção, em como não se deve desviar o dinheiro
do Estado, mas no entanto, não publica o orçamento da Presidência Aberta para
que o povo saiba quanto gasta e de onde provem o dinheiro.
“Deve ser o primeiro a dar exemplo de
transparência na gestão das coisas públicas”, lê-se no comunicado.
Por outro lado, o PDD solicitou a classe
política a pautar por um comportamento que dignifique o Estado e as suas instituições,
evitando declarações incendiárias que só semeiam o pânico junto da população.
Em relação a Comunidade Económica dos Estados
da África Ocidental, CEDEAO e a Comunidade Internacional esta formação política
pediu atitudes mais sérias e firmes, porque o país precisa de estabilidade política
e partidária, da moralização de exercício de funções públicas e a do
entendimento da oposição política como meros opositores, mas não inimigos,
alvos a eliminar.
“Contudo continuamos a acreditar numa solução
interna, por via do diálogo entre os políticos e na criação de condições para
resolver todas as situações que possam pôr em risco a liberdade de expressão e
de manifestação, assim como a integridade física e moral das pessoas”.
No documento o Partido Democrático para o Desenvolvimento
indicou a realização das eleições gerais como a única solução viável para minimizar
os danos causados pela crise político-institucional e consequentemente
legitimação dos titulares de órgãos públicos.
ANG/LPG/JAM/SG
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