Coordenador do Programa Sub Regional da Educação
Ambiental enaltece política nacional de protecção do sector
Bissau,05 Jun 17
(ANG) – O Coordenador do Programa Sub Regional da Educação Ambiental, da União
Nacional de Conservação da Natureza considerou hoje de benéfica a política
nacional de protecção do meio ambiente.
Jean Louis Sanca, em
declarações exclusivas à ANG, no âmbito do Dia Mundial do Ambiente que se
assinala hoje, reconheceu os esforços
que as autoridades têm vindo a fazer neste sector, apesar das dificuldades
técnicas e financeiras, salientando que o efeméride serve para reflexão sobre as políticas de desenvolvimento
adoptadas.
Disse que a data é muito importante para o
mundo e em particular aos guineenses que trabalharam e que devem continuar a
trabalhar para contribuir para a preservação do meio ambiente e sobretudo o ecossistema
do país, bem como na promoção de uma política de desenvolvimento equilibrado
como forma de garantir uma vida saudável entre gerações.
Jean Sanca reconhece
a existência de boas políticas de conservação da natureza mas disse que ela está confrontada com grandes
desafios, entre os quais a necessidade da sobrevivência da comunidade e do
próprio Estado disponibilizar meios financeiros
para o seu funcionamento.
Acrescenta que é preciso sensibilizar a comunidade,
mostrando-lhes que podem usufruir dos recursos
naturais sem qualquer danos ambientais.
A titulo de exemplo, aquele responsável sublinhou que é
possível pescar e fumar peixe bem como extrair sal para a cozinha sem cortes de mangais, acrescentando que é
possível ainda fazer a lavoura sem a desmatação.
Explicou que é possível que as populações fumem peixes
sem usar os mangais mas sim através de fogões melhorados.
Por outro lado, o
coordenador do Programa Nacional de Educação Ambiental lamentou a saída do
Estados Unidos do Acordo de Paris que prevê a redução do dióxido de carbono ao
longo prazo até 2 graus centígrados.
Relacionou as
consequências de alterações climáticas com o aumento do nível da água do mar,
da erosão, das chuvas torrenciais e das secas em algumas zonas do planeta.
“O mais preocupante é
que os países africanos é que sofrem mais com alterações climáticas, e um dos pontos do
Acordo de Paris é a criação de fundo de compensação aos países não poluidores”,
destacou Jean Louis Sanca. ANG/LPG/ÂC/SG
Sem comentários:
Enviar um comentário