Fundação
João XXIII e AIDA socorrem criancas com
problemas cardíacos
Bissau, 01 Jun 17 (ANG) – A Fundação João XXIII em parceira
com a organização não-Governamental espanhola Ajuda, Intercambio e
Desenvolvimento” (AIDA) já enviaram mais de doze crianças guineenses para o
tratamento de cardiopatia, no hospital pediátrico do centro
universitário de Coimbra, em Portugal.
Numa entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné
(ANG), a representante da Fundação João XXII no país, Maria Filomena De
Oliveira disse que o gesto faz parte do programa de rastreio de cardiopatia nas
crianças da Guiné-Bissau coordenada pela equipa médica do centro pediátrico do
centro hospitalar e universitário de Coimbra.
“Já levamos para Portugal 12 crianças com problemas
cardíacos dentre as quais nove já estão tratadas e voltaram ao país e os
restantes três voltarão no mês de Agosto deste ano”, afirmou.
Maria Filomena De Oliveira revelou ainda que vão levar, para
Portugal, mais três crianças com problemas cardíacos graves para tratamento, e
disse que voltarão daqui à quatro meses.
Disse que têm a garantia da fundação João XXIII que
assume o termo de responsabilidade de que estas crianças vão e voltam.
“Este programa, que implementamos há um ano, constitui um
motivo de orgulho para a nossa organização”, afirmou.
Aquela responsável explicou que trouxeram de Portugal uma
médica especialista em cardiopatia pediátrica para especificamente, fazer o
trabalho de rastreio de cardiopatia na clinica “Ceu e Terra” com a ajuda da
AIDA.
Maria De Oliveira disse que durante os trabalhos no
terreno a equipa médica com que trabalham faz a seleção de casos de crianças
que precisam ser internadas ou de uma intervenção cirúrgica urgente no exterior.
“Os centros de saúde públicos e hospitais do país
entregam à AIDA uma listas com nomes de crianças que necessitam de ser tratadas
no exterior e esta depois faz a sua pré seleção segundo os casos e depois a
Fundação João XXIII, através do seu programa de apadrinhamento em Portugal, trata
de arranja famílias de acolhimento para receber as crianças durante a sua
estadia naquele país lusófono.
Por sua vez, a médica portuguesa Andreia Francisco, que
se encontra há três semanas no país, afirmou que a sua vinda para a
Guiné-Bissau é no sentido de dar formação aos técnicos da saúde e também fazer
um exame mais especializado para as crianças guineenses, “porque não há médicos
guineenses especializados em cardiologia pediátrica”.
Andreia Francisco viajou terça-feira para Portugal levando consigo mais três
crianças, uma dentre as quais necessita de uma cirurgia urgente, se não estará
em perigo de vida.
ANG/FGS/JAM/SG
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