Conselho
Nacional de Viação cria Comissão para elaboração dos estatutos do novo Código de Estrada
Bissau,02 Jun 17(ANG) – O
Conselho Nacional de Viação instituiu uma Comissão encarregue de definir os estatutos
e regulamentos do funcionamento do novo Código de Estrada da Guiné-Bissau.
Em declarações à imprensa no
final da reunião do Conselho Nacional de Viação realizada quinta-feira, o
Director Geral da Viação e Transportes Terrestres, afirmou que o encontro foi
positivo uma vez que o referido órgão deixou de funcionar há vários anos.
Bamba Banjai disse que no
encontro decidiram instituir uma Comissão Nacional encarregue de definir os
estatutos e regulamentos do Código de Estrada bem como o seu papel na actual
conjuntura do país.
“O Conselho Nacional de
Viação é um fórum importante para definição de políticas públicas de
transportes na Guiné-Bissau e para tal era necessário a sua intervenção para
debruçar sobre as estratégias do sector”, explicou.
Em nome dos proprietários
das Escolas de Condução, Luís Taborda enalteceu a retoma da reunião do Conselho
Nacional de Viação que deixou de funcionar há muitos anos.
“É um espaço de concertação
muito importante em matéria da nossa segurança rodoviária. Já afirmei muitas
vezes que quando uma viatura atropela um peão, este as vezes pode ser os nossos
pais, irmãos, filhos entre outros.Portanto este espaço engloba todos os
intervenientes das vias públicas de
forma a darem as suas contribuições na melhoria da segurança rodoviária”,
sublinhou.
Luís Taborda disse que
decidiram criar uma comissão que vai
trabalhar na criação de normas e recolher as contribuições dos membros
do Conselho Nacional de Viação e para que o próprio Estado tome conhecimento de
como as coisas devem funcionar.
Disse que o lançamento do
primeiro Código de Estrada no país, que é completamente diferente do que
vigorava há 63 anos, fez mudar muitas situações.
“Vocês são testemunhos de
que aumentou-se o número de estradas a circulação rodoviária aumentou de fluxo e velocidade. Então os
novos desafios precisam de ser acompanhadas de novas regras de jogo de forma a
podermos coabitar juntos dentro das vias públicas”, destacou.
Perguntado qual vai ser o engajamento das Escolas de
Condução nesse sentido, Luís Taborda
reconheceu que, de facto, não têm um bom nome, porque qualquer caso de
acidentes verificado nas estradas, sempre a culpa é atribuída às Escolas de
Condução que não ensinam bem as pessoas.
“Acho que as contribuições que podem dar serão
de grande importância porque vão ser
veículos de transmissão de novas regras
de jogo aos alunos que vão matricular nas suas escolas. Portanto, é uma grande
oportunidade para ganharem espaços e conhecimentos em parceria com os serviços
de Viação e Transportes Terrestres”, vincou a concluir. ANG/ÂC/SG
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