Polícia volta a
proibir manifestação de cidadãos inconformados
Bissau,17 Jul 17(ANG) - A polícia da Guiné-Bissau
voltou sábado a impedir a manifestação do movimento de cidadãos inconformados
com a crise política, dispersando à força os jovens, disse à agência Lusa um
porta-voz do grupo.
Sumaila Djalo indicou que a polícia mandou dispersar o grupo de jovens que se preparavam para iniciar uma manifestação pacífica em Bissau, alegando que o protesto não tinha sido autorizado pelo Ministério do Interior.
Tal como aconteceu no dia 08 de julho, a polícia voltou a impedir hoje a manifestação e a proibir qualquer iniciativa dos inconformados, precisou Sumaila Djalo.
Transportados em carrinhas, os jovens saíram do local da concentração - largo da rotunda do aeroporto - para a sede da Liga Guineense dos Direitos Humanos, onde realizaram, simbolicamente, a manifestação.
Alinhados na varanda da sede da Liga, cerca de duas dezenas de jovens permaneceram durante algum tempo com a boca tapada com fitas e as mãos atadas.
O presidente da Liga juntou-se ao protesto.
Sumaila Djalo disse que o gesto simboliza «a mordaça e o terror que o atual regime pretende impor» na Guiné-Bissau.
Um cordão policial cercou a sede da Liga dos Direitos Humanos durante todo tempo que os jovens ficaram alinhados na varanda do edifício conhecido como Casa dos Direitos.
O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto da Silva, advogado, disse à Lusa, que telefonou ao secretário de Estado da Ordem Pública, Francisco Djata, a quem apresentou o «protesto e repúdio» pela situação «inédita de cercar a sede de uma organização dos direitos humanos» com forças de segurança.
«Nem durante o período de transição, a seguir ao golpe militar de 2012, isso aconteceu», frisou Augusto da Silva.
O presidente da Liga notou que a sede da sua organização se situa «atrás do Quartel-General» das Forças Armadas, «mas nunca» os soldados estiveram no local, disse.
Augusto da Silva afirmou, também, que a Liga «não pode deixar de denunciar» o que considera ser a «instauração da tirania e ditadura» na Guiné-Bissau.
Ficar calado significa «aceitar que se ponha em causa» as conquistas democráticas do povo guineense, referiu Augusto da Silva.
Sumaila Djalo indicou que a polícia mandou dispersar o grupo de jovens que se preparavam para iniciar uma manifestação pacífica em Bissau, alegando que o protesto não tinha sido autorizado pelo Ministério do Interior.
Tal como aconteceu no dia 08 de julho, a polícia voltou a impedir hoje a manifestação e a proibir qualquer iniciativa dos inconformados, precisou Sumaila Djalo.
Transportados em carrinhas, os jovens saíram do local da concentração - largo da rotunda do aeroporto - para a sede da Liga Guineense dos Direitos Humanos, onde realizaram, simbolicamente, a manifestação.
Alinhados na varanda da sede da Liga, cerca de duas dezenas de jovens permaneceram durante algum tempo com a boca tapada com fitas e as mãos atadas.
O presidente da Liga juntou-se ao protesto.
Sumaila Djalo disse que o gesto simboliza «a mordaça e o terror que o atual regime pretende impor» na Guiné-Bissau.
Um cordão policial cercou a sede da Liga dos Direitos Humanos durante todo tempo que os jovens ficaram alinhados na varanda do edifício conhecido como Casa dos Direitos.
O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto da Silva, advogado, disse à Lusa, que telefonou ao secretário de Estado da Ordem Pública, Francisco Djata, a quem apresentou o «protesto e repúdio» pela situação «inédita de cercar a sede de uma organização dos direitos humanos» com forças de segurança.
«Nem durante o período de transição, a seguir ao golpe militar de 2012, isso aconteceu», frisou Augusto da Silva.
O presidente da Liga notou que a sede da sua organização se situa «atrás do Quartel-General» das Forças Armadas, «mas nunca» os soldados estiveram no local, disse.
Augusto da Silva afirmou, também, que a Liga «não pode deixar de denunciar» o que considera ser a «instauração da tirania e ditadura» na Guiné-Bissau.
Ficar calado significa «aceitar que se ponha em causa» as conquistas democráticas do povo guineense, referiu Augusto da Silva.
ANG/Lusa
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