PR cultiva
155 hectares de arroz em 52 dias
Bissau, 22 Ago 17
(ANG) – O Chefe de Estado afirmou esta segunda-feira que no quadro do projecto
“Mon na Lama“, por ele concebido e que está a implementar na sua aldeia natal,
Caliquisse, conseguiu cultivar 155 hectares em 52 dias de trabalho.
José Mário Vaz que
falava aos jornalistas na cerimónia de apresentação do espaço, disse que, num
futuro próximo, pretende lavrar duas vezes por ano, explicou que os resultados
obtidos este ano foram graças ao apoio dos populares de Calequisse.
Disse que o projecto
“Mon na Lama” faz parte da sua ambição para o país e o povo. Acrescentou que em
campanhas eleitorais tinha prometido ao povo a auto-suficiência alimentar
sobretudo a nível do arroz.
O Chefe de Estado
disse que o objectivo de seu projecto é levar o país para a auto-suficiência alimentar,
e que arrancou em Calequisse mas mais tarde será estendido à 39 sectores.
“Amílcar Cabral tinha
dito que a libertação do país do jugo colonialismo era programa mínimo, Mon na
Lama significa exactamente a implementação do programa maior, que é a fase em que nos encontramos, de utilização
da agricultura como um dos grandes factores
de produção para relançar a economia, criar emprego e manter a população nas
suas aldeias”, exemplificou.
Disse que desceu a bolanha para mostrar à todos que não está com as mãos
no bolso, mas sim na lama.
Explicou que a Guiné-Bissau
gasta cerca de 50 milhões de dólares Americano por ano na compra de arroz, e
que o país pode perfeitamente resolver
esse problema, sem estar constantemente a importar este cereal, que é o produto
básico da alimentação do povo guneense.
Esclareceu que se a
Guiné-Bissau conseguir a sua autonomia neste sentido, está a resolver algum
problema, porque quando “importarmos arroz estamos” a criar riqueza e emprego
para os países exportadores.
O chefe de estado
anunciou na ocasião que se encontra no país uma delegação do Fundo da Arabia
Saudita, interessado em apoiar o
projecto Mon na Lama.
O presidente da
República, para além de receber a delegação do Funda Árabe também recebeu a visita de 116 régulos vindos de todas as regiões
do país.
Segundo o técnico do projecto, Camilo Camissa Baldé , o
sistema de cultivo de arroz vai
beneficiar a população local.
“O Mon na Lama terá
como a segunda parte, o desenvolvimento
rural concretamente em sectores de saude, educação e estradas, que são
componentes do progresso agrícola”, disse.
Camilo Baldé revelou
que o Chefe de Estado pretende construir uma escola agrícola. onde serao
formados técnicos com conhecimentos sobre as formas de conservação, protecção
das sementes e produtos hortícolas, e ainda mecanizar a agricultura nacional.
ANG/JD/SG
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