Ministro
crítica existência de ilegalidades no sector
Bissau, 08 Ago 17
(ANG) – O ministro do Turismo afirmou recentemente que existem ilegalidades no
sector turístico na Guiné-Bissau.
Fernando Vaz que
falava aos jornalistas no balancete da governação feito pelo primeiro-ministro
disse que as pessoas abrem restaurantes e bares sem mínimas condições e sem
serem fiscalizados.
Acrescentou que já colocaram seus fiscais em
acção e também introduziram um software de gestão em todos os hotéis, e que os
alvarás biométricos já estão a ser utilizados para combater a falsificação.
Clarificou que o turismo contribui muito para
a receita de um estado, mas que infelizmente na Guiné-Bissau não é o caso. Disse
que o actual governo com seus propósitos fez com que o turismo contribua para o
aumento das receitas.
“ Como se sabe, o
turismo é considerado como primeira indústria mundial e movimenta cerca de 4 triliões
de dólares por ano que sobrepõe as indústrias dos automóveis, armamentos de
guerra e mineração “, sustentou.
Explicou que não faz
sentido a Guiné-Bissau, com potencial natural que possui no turismo, não estar
a fazer a sua exploração.
Disse que, tendo em
conta a conjuntura internacional, o governo elegeu o turismo como sector
prioritário.
Fernando Vaz
revelou que foi descoberto que os Bijagós estavam a ser vendidas no
exterior como imagem do Senegal.
Asseverou que
actualmente as imagens dos Bijagós são da Guiné-Bissau e que cinco pacotes
estão a ser vendidas no mundo fora.
Vaz reconheceu que para fazer turismo é preciso ter infra-estruturas,
transportes marítimos de qualidade e bons hospitais.
Mostrou que as ilhas
dos Bijagós precisam de um hospital de referência para os turistas puderem ter
garantia que sua saúde está em segurança.
Disse que o
ministério fez um acordo com uma companhia privada de aviação doméstico aérea
denominada” Bijagós Air aweys ”.
Fernando Vaz disse
que, por enquanto, a companhia assegura o transporte de passageiros e de doentes,
em caso de emergência, para a capital e que iniciará seus voos brevemente.
Prometeu que, com
apoio do ministério das finanças e ao
nível de promoção do turismo interno, vão construir praias fluviais, pontes nas
ilhas e transformar o carnaval em turismo.
Afirmou que o país já
possui a sua marca e logótipo do turismo guineense e criou seu site para
divulgação da descoberta dos bijagós e zonas reservadas, e criado programas televisivos.
Disse que país tinha uma média de 40 mil turistas
por ano mas que só neste primeiro semestre de 2017 esse número duplicou-se.
Por sua vez, o
ministro da Comunicação Social disse que o Jornal “Nô Pintcha” é a única
empresa rentável entre os órgãos públicos, e que a Agência de Noticias da Guiné
precisa de grandes investimentos e melhoria
do sector para lhe permitir ter
delegacias em todas as regiões.
Quanto a Rádio
Nacional e Televisão o governo pretende uni-las para diminuir os custos e ter
maior rendimento.
Vítor Pereira
explicou que o processo de transformação da televisão de analógica para digital
está muito avançado e que as emissões terão a duração de 24 horas.com as novas
tecnologias, devendo as emissões da TGB
serem expandidas através do satélite.
O governante afirmou
que as 32 rádios existentes com programas e temas diversos sobre o país têm
uma linguagem mais para “libertinagem” do que para a liberdade de imprensa, sem
que ninguém fosse responsabilizado. Acrescentou que deve haver mínima de
decência.
Questionado sobre a
suspensão das emissões da RTP e RDP/África, Vítor Pereira respondeu que o
governo português deu uma resposta.
ANG/JD/SG
.
Sem comentários:
Enviar um comentário