Governo
pede compreensão aos funcionários afectados por transtornos no pagamento de salário
de Setembro
Bissau 21 Set 17 (ANG) – O
Secretário de Estado das Reformas na Função Publica pediu hoje desculpas e
compreensão aos funcionários públicos que não receberam os seus salários de Setembro, tendo justificado que tudo
estaria ligado a reformas em curso no aparelho do Estado.
Marcelino Cabral que falava
em conferência de imprensa disse que o primeiro passo para a reforma é a
mudança de mentalidade do homem guineense.
“E, em segundo lugar fazer
correcção das tendências negativas que estão a ser verificadas actualmente na
administração pública”, explicou tendo acrescentado que o modelo em curso foi
já aplicado com sucesso com os pensionistas.
O governante frisou que um
estado não pode ter dois bancos de dados deferentes ou seja dados da função pública
registam a existência de 24 mil funcionários e os do Ministério das Finanças,
que paga, indicam 31 mil.
Cabral explicou que, por
isso, foi criado uma comissão conjunta entre os dois ministérios que no final
obteve como resultado a confirmação de 21 mil funcionários, quer dizer que 10 mil funcionários ficaram de fora.
“E nos 21 mil funcionários 3
mil se encontram em situação irregular ou seja são os que colocamos na lista
amarela - os que não entregaram os documentos completos: pode estar a faltar número
de NIF ou cópias de bilhetes, e temos uma outra lista vermelha, que são os que estão na função pública
indevidamente, não foram recenseados mais recebem no cofre de Estado”,
explicou.
Marcelino Cabral disse que
um Governo que não conhece o número de seus funcionários não pode falar em gestão,
por isso as pessoas da lista amarela devem regularizar as suas situações,
salientando que ninguém vai perder o emprego e quem o fizer até sexta-feira vai
receber o seu salário no próximo dia 29 de Setembro.
O Secretário de Estado da Reforma
na Função Publica disse que, para se concretizar o tão esperado reajuste
salarial, o governo deve saber quantos
funcionários é que vai poder suportar.
Cabral revelou que a medida atingiu
ao próprio ministro da tutela e à ele, e, consequentemente, viram os seus salários
deste mês bloqueados.
“Quando este trabalho
terminar a folha dos salários dos ministérios serão processados pela função
pública que a vai passar para o ministério da finanças para feitos de pagamento,disse
frisando que já há uma base para avançar com a reforma.
ANG/MSC/SG
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