Sindicatos do sector ameaçam com paralisação
de quinze dias
Bissau,31 Out 17
(ANG) - Os dois sindicatos do sector do ensino ameaçam avançar com uma greve de
quinze dias úteis, com inicio no dia 6 de Novembro, para exigir do governo o
cumprimento do Memorando de Entendimento assinado há quatro meses.
Segundo o Pré-Aviso
de greve do SINDEPRORF e SINAPROF, à que a ANG teve acesso, os sindicatos
exigem ao governo a resolução de vários problemas, dentre os quais, a conclusão
do processo de validação e aplicação efectiva do Estatuto de Carreira do Docente
e a conclusão do processo de efectivação e reclassificação doa professores em
curso.
Os sindicatos exigem
ainda a conclusão do pagamento dos salários aos professores contratados referentes
ao ano lectivo 2016/17, nas regiões de Oio, Quinara e no sector Autónomo de
Bissau, e dos retroactivos aos docentes que saíram nos diferentes centros de
formação.
No mesmo documento,
os dois sindicatos acusam o executivo de falta de vontade no cumprimento de 17
pontos do memorando rubricado em Junho que na altura permitiu o levantamento da
greve.
Apesar de o governo
ter feito a abertura do novo ano lectivo
há duas semanas, as portas das escolas públicas continuam fechados sem presença
de alunos e muito menos dos professores.
Instada a pronunciar
sobre a situação, a Secretária de Estado do Ensino Básico e Profissional,
Iracema de Rosário disse que a instituição que dirige desconhece os motivos de
não início das aulas até ao momento.
Iracema de Rosário
afirmou que existem condições para o funcionamento das aulas, porque não
receberam nenhum Pré-Aviso de greve, por isso disse que não sabe o motivo de não
arranque das aulas.
Segundo a Rádio
Jovem, a Secretária de Estado do Ensino Básico e Profissional falava esta segunda-feira
durante o acto de recepção de viaturas, motorizadas e equipamentos informáticos
oferecidos ao Ministério da Educação pelo Programa Alimentar Mundial PAM. ANG/LPG/ÂC/SG
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