Ex-primeiro-ministro
diz ter cumprido em 70 por cento sua missão
Bissau, 22 Jan 18 (ANG)- A Guiné-Bissau continua sem
Primeiro-ministro desde que o Chefe de Estado, José Mário Vaz aceitara o pedido
de demissão de Umaro Sissoko Embaló, o segundo, à 12 de Janeiro.
Na despedida aos seus colaboradores e funcionários e
em conferência de imprensa, Sissoco afirmara
que sai com a consciência de que
resgatou a imagem externa da Guiné-Bissau, disciplinou as Finanças Públicas e
parte sem mágoa em relação ao Presidente José Mário Vaz, que acabaria
finalmente por aceitar o seu pedido de
demissão.
"...Sinto
que cumpri 70 por cento,
mas uma coisa eu sei:resgatei a
Guiné-Bissau, disciplinei as contas públicas, portanto no contexto internacional as pessoas sentiram
a força desta equipa", afirmou.
À pergunta se sente mágoa em relação ao Presidente
José Mário Vaz, Umaro Sissoko Embaló responde "não, não, não, esse é um senhor que eu tenho muito respeito, ele é que
me convidou, nomeou-me primeiro-ministro, eu não ganhei as eleições, não é
? Ele é que me nomeou, portanto
não posso sentir mágoa de uma pessoa que me fez bem. Eu penso que chega
a uma altura que já não podia continuar, é o Acordo de Conacri, é o acordo de
não sei o quê, portanto eu preferi deixar o sr. Presidente da República numa
situação mais confortável...é por isso que eu decidi pedir a minha demissão".
Umaro Sissoko Embaló , sai depois de pouco mais de um
ano de exercício diz que vai continuar a fazer política, mas que não sabe o que
lhe reserva o futuro, quanto a uma eventual candidatura à presidência da
República em 2019 disse que para já essa hipótese não está nos seus horizontes,
mas salientou que aprendeu na vida a nunca dizer nunca a nada.ANG/RFI
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