“No Djunta Mon pa Fidjus di Tchom Riba Casa “ anuncia fim
de actividades
Bissau, 23
Fev 18 (ANG) – O Coordenador do Movimento Cívico denominado de “Nô Djunta Mon
Pa Fidjus di Terra Riba Casa”, anunciou hoje o fim das suas actividades de
fazer voltar ao país guineenses exilados
por motivos politicos.
Fernando
Gomes falava em conferência de imprensa em jeito de balanço das actividades
realizadas nos 18 meses da vigência da organização civica, e declarou que todos
os cidadãos que manifestaram o desejo de regressar a Guiné-Bissau já se
encontram entre nós.
“Estou a
falar dos cidadãos, Iancuba Djola Injai, que voltou ao país no passado dia 17
de Dezembro de 2017 e Carlos Gomes Júnior ,que o fez no dia 18 de Janeiro do
ano em curso. Com isso o Movimento tem a honra de comunicar que dá por finda a
sua missão e a partir de hoje vai cessar todas as suas actividades”, informou.
Contudo,
Gomes frisou que, se por ventura, no futuro, um cidadão que se encontra numa situação
idêntica manifestar o desejo de regressar a sua pátria vão tudo fazer para
facilitar o seu regresso.
Fernando
Gomes disse que ao longo do percurso encontraram muitos obstáculos, nomeadamente
a falta de recursos financeiros e logístico e que sofreram inclusive ameaças as suas próprias vidas.
“Começamos
em 2016, criando os núcleos do movimento em todo o território nacional e em
Janeiro de 2017 lançamos a campanha nacional de subscrição pública, em todo o país
e em seguida fizemos os contactos com os responsáveis dos órgãos da soberania,
líderes políticos, instituições religiosa, organizações da sociedade civil,
líderes das centrais sindicais entre outros”, recorda.
O
Coordenador do Movimento Cívico” No djunta Mon pa fidjus de Tchom riba casa”
disse ainda que depois lançaram uma ofensiva diplomática junto de alguns Chefes
de Estados da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)
Gomes
disse que internamente, infelizmente alguns líderes dos partidos políticos, não
identificados, recusaram receber o Movimento,
e que outros consideraram inoportuno o
regresso de certos cidadãos ao país.
Segundo
Fernando Gomes considerar de inoportuno o regresso de imediato dos cidadãos em exílio,
só pode ser entendida como desrespeito pelos direitos mais elementares da
pessoa humana.
“Nós encarramos este tipo de afirmações como
um sentimento, oportunista de quem para se afirmar, precisa de afastar o seu
irmão e revela uma ganância desmedida e sem pudor transmitindo uma péssima
imagem da classe política nacional”,referiu.
Agradeceu
a todos quanto deram apoio para o sucesso
do Movimento, salientando que a vitória é de todos, reafirmando que o Movimento
jamais vai transformar-se numa força política.
ANG/MSC/ÂC/JAM/SG
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