“CGSI-GB
demarcou das reivindicações da UNTG devido os preparativos do seu congresso”, diz
secretário-geral
Bissau 22 Maio 18 (ANG)
- O Secretário-geral da Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da
Guiné-Bissau (CGSI-GB),disse hoje que os preparativos do segundo congresso da
organização motivou a não adesão da organização na última greve decretada pela
União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG).
Malam Li Baldé, em
entrevista à ANG, disse que as duas Centrais Sindicais reuniram antes da greve e
produziram uma nota conjunta em que cada parte mostrou a sua posição em relação
a paralisação na função pública.
“Chegou o momento em
que a UNTG entendeu que devia ir para greve e quando solicitaram a CGSI-GB,
mostramos-lhes que estávamos nas vésperas da nossa reunião magna e entendemos
por bem que deviam aguardar para depois de terminarmos o congresso ver a forma
a fazermos uma única luta para conseguir o objectivo único ou seja, a melhoria
de condições dos trabalhadores”, disse.
Li frisou que não foi o
caso porque a UNGT decidiu avançar sozinha com a greve e a Confederação não
podia aderir, salientando que a instituição que dirige tem a sua personalidade
jurídica ou os estatutos que os orientam o caminho a percorrer.
A nova direcção da
CGSI-GB, segundo Li, antes de entrar em alguma reivindicação, reune a direcção executiva para analisar a
situação e depois convocar o conselho Nacional para tomar uma decisão final.
“Eu na categoria do
secretário-geral não posso decidir a nossa adesão ou não a greve e além de mais
os novos corpos sociais da CGSI-GB não foram empossados o que deverá acontecer só no próximo dia 29 do mês em curso”,
explicou.
Em reacção as vozes que
consideram que a CGSI-GB ficou indiferente perante a paralisação da UNTG , não
obstante as duas Centrais Sindicais terem
os mesmos objectivos, Malam Lí frisou que a sua organização não assinou
o Memorando de Entendimento, a base de reivindicação da UNTG.
“Contudo nós solidarizarmos com a paralisação
de dois dias decretada pela UNTG em diferentes momentos, só que mostramos que a
nossa posição era de não tomar parte na greve devido as razões acima mencionadas”,
disse, explicando que depois da sua tomada de posse vão convocar a reunião de
Conselho Executivo para ouvir diferentes opiniões dos sindicatos filiados para
depois tomar uma decisão sobre as reivindicações da UNTG e tomar uma decisão”,
revelou.
ANG/MSC/ÂC//SG
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