UNTG fala de adesão na ordem de 60 por cento
Bissau, 12 Jun 18 (ANG)
– Cerca de 60 por cento dos trabalhadores da função pública guineense aderiram
à greve de três dias em curso, decretada pela União Nacional dos Trabalhadores
da Guiné (UNTG), disse o porta-voz da comissão negocial da Central Sindical do
país.
José Alves Té que
falava hoje em conferência de imprensa em jeito de balanço da segunda vaga de
greve, lamentou o facto de o chefe do executivo ter dito que não tinha
condições financeiras para satisfazer as exigências do sindicato e que os
sindicalistas devem esperar por um governo que
sair das urnas para apresentar as suas necessidades.
Alves Té disse estranhar
que, com o documento já assinado,o governo só agora diz que não tem condições
para cumprir as reivindicações.
"É de todo ideal que se crie um fórum no qual saia um
pacto de estabilidade que só vincula o governo
pós-eleitoral", considerou.
Acrescentou que não vale
a pena fazer nada, porque continuará a haver na administração um grupo de
pessoas não ativos que recebem 12 milhões e outros a recebem muito mal, o que
não é justo.
Aquele responsável
sublinhou que não estão a exigir que todos os trabalhadores tenham o mesmo salário, mas que não haja diferença salarial entre funcionários da mesma categoria.
José Alves Té prometeu prosseguir com a greve para
exigir ao governo o cumprimento do reajuste salarial.
Esta segunda vaga de
greve decretada pela maior central síndical guineense, no decurso deste ano
termina amanhã, quarta-feira.
ANG/DMG/LPG//SG
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