TPI reage a ataques de Estados Unidos
Bissau, 13 set 18 (ANG) - O TPI reagiu as ameaças de Bolton, sublinhando, que ele actuará estritamente dentro do marco legal definido pelo Estatuto de Roma e que tem apego ao exercício independente e imparcial do seu mandato.
A instituição sediada em Haia, na Holanda,
explicou que as declarações de John Bolton, que qualificou o TPI de ilegítimo,
não vão dissuadi-la de continuar a efectuar o seu trabalho sobre os crimes de
guerra e contra a humanidade.
Na segunda-feira, por intermédio do seu
conselheiro nacional para a segurança, os Estados Unidos levaram a cabo um
ataque sem precedentes contra o Tribunal Penal Internacional e ameaçaram com
sanções os juízes e os procuradores da referida instituição, se eles decidirem
julgar americanos e israelitas.
John Bolton, conselheiro em questão,acusou
a jurisdição internacional de ser ineficaz e irresponsável.
Diante da conservadora Federalist Society
de Washington, o conselheiro nacional para a segurança, de Donald Trump,
denunciou a possibilidade do Tribunal Penal Internacional de Haia vir a
investigar actos cometidos pelos militares americanos no Afeganistão, assim
como de encetar um inquérito sobre os israelitas a pedido da Autoridade da
Palestina.
John Bolton, anunciou que os Estados Unidos
retaliarão contra o TPI, se esta jurisdição internacional investigar sobre
actos levados a cabo por militares americanos e israelitas, e também por
aliados de Washington.
Bolton , afirmou que os magistrados do
Tribunal penal Internacional serão proibidos de entrar no território americano.
A França, através de um comunicado do
Ministério dos Negócios Estrangeiros, manifestou terça-feira o seu apoio ao TPI.
De acordo com o governo francês, o TPI deve poder exercer sem entraves
prerrogativas, de forma independente e imparcial, segundo o Estatuto de Roma .
ANG/RFI
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