sexta-feira, 26 de abril de 2019

ANP


“O início da legislatura revela impasses políticos que não têm cabimentos regimentais”, diz Cipriano Cassamá

Bissau, 26 Abr 19 (ANG) – O presidente reconduzido da ANP sublinhou quarta-feira que o inicio da legislatura  revelou aspetos decepcionantes, por impasses políticos mas que não têm cabimentos regimentais.

Cassamá sustentou  que a democracia parlamentar exige o respeito das normas estabelecidas, independentemente das orientações pessoais ou de grupos, e que devem ser respeitadas escrupulosamente.

Apelou aos deputados eleitos  melhor empenho nesta legislatura, para se focar nos cumprimentos dos seus deveres, fiscalizando as ações governativas e a liberdade  e os direitos dos  cidadãos .

A nova mesa de Assembleia Nacional Popular (ANP), entrou em funções  depois da eleição , quarta-feira da 1ª e 2ª Secretarias: Dan Ialá e  Gabriela Fernandes respectivamente,  pela maioria de 54 deputados, no universo 102.

Na ocasião, após as eleições, o Presidente reconduzido, Cipriano Cassama, disse que a X Legislatura iniciou da forma conturbada e  marcada por acontecimentos ímpares, e advertiu que estes  acontecimentos não devem ser aproveitados para se proceder  ao balanco político  nem para manifestação de  remorsos.

"Devemos todos reconhecer os nossos erros e fazermos tudo diferente para o bem da nação. Aproveito esta ocasião para dirigir as nossas desculpas ao povo guineense e agradecer a comunidade internacional pela paciência  de ajudar a gerir a crise no pais" diz Cipriano Cassama.

Para o líder do PAIGC a constituição da mesa  confirma o fim da transição no país, que foi decido pelo povo guineense nas eleições legislativas de 10 de marco passado.

"É chegada a altura de virar a página e acabar com sucessivos governos de transição na Guiné-Bissau", disse Simões Pereira acrescentando que “ chegou o momento de a lei imperar, e foi isso que aconteceu nesta constituição da mesa, porque um estado de direito democrático não se reforça sem respeitar a Lei”.

No mesmo ato, o Presidente de APU PDGB, Nuno Gomes Na Bian, disse que o ato testemunhou a vitória da democracia e pelo que não há vencido e nem vencedor .

Questionado sobre a aliança do seu partido com o PAIGC, o líder Apuano afirmou que esta coligação vai durar quatro anos respetivamente para minimizar o sofrimento do povo.

" Mesmo que surjam atritos  entre os partidos envolvidos, o APU PDGB vai votar todos os documentos para viabilizar a governação durante estes 4 anos da legislatura. E podem ficar descansados quanto a isso", garantiu Nuno Gomes Nabian. 

ANG/CP//SG

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