“Uma
mulher à testa da nação guineense terá sensibilidade para problemas reais do
povo “, diz Nancy Schwartz
Bissau, 17 Jun 19 (ANG) – A
candidata às próximas eleições presidenciais na Guiné-Bissau defendeu recentemente
que com uma mulher à testa da nação guineense haverá sensibilidade para
problemas reais do povo.
Segundo Jornal Nô Pintcha, a
socióloga Nancy Schwartz de 46 anos de idade fez estas declarações numa
entrevista à DW-África em que disse que pretende mudar o rumo do país.
Aquela jovem disse que a
Guiné-Bissau vive numa encruzilhada política sem fim à vista, lembrando que o
mandato do atual Chefe de Estado termina no dia 23 do mês em curso, mas que ainda
não nomeou o primeiro-ministro para formar governo.
Nancy Schwartz disse que a sua
candidatura irá trabalhar em estreita colaboração com todos os atores sociais
guineenses, para a construção de uma sociedade inclusiva e equilibrada.
Garantiu que, ser for eleita
presidente, vai fortalecer o Estado de Direito Democrático com base na
heterogeneidade, onde haverá uma estabilidade governativa, uma relação profícua
entre a presidência, o governo e demais instituições do Estado.
Questionada sobre a atual
crise política vivido há quatros anos na Guiné-Bissau, respondeu que a situação
tende a agudizar-se, por que não há vontade para se estabelecer o diálogo entre
os atores políticos e que não trabalham
para o bem do povo.
“Se for eleita primeira magistrada
da nação a minha prioridade será colocar em cima da mesa um conjunto de
auscultações já realizadas, reunir todas as equipas multidisciplinares tanto na
Diáspora como entre residentes no país, colaborar com o executivo e encontrar
as prioridades para permitir uma convivência sã entre as instituições do Estado”,
disse.
Nancy Schwarz, 46 anos de
idade é licenciada em Sociologia, em Portugal, encontra-se em Lisboa a recolher
assinaturas para formalizar a sua candidatura às presidenciais ainda sem data
mas que deverá ter lugar ainda este ano.
A activista social iniciou a
sua caminhada às presidenciais de 2019 desde 2011 em Londres(Inglaterra)
através de um grupo denominado “ Amanhã Guiné-Bissau”. ANG/JD/ÂC
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