PUN
acusa Chefe de Estado cessante de inviabilizar acção do Procurador Geral da
República
Bissau, 11 Jul 19(ANG) – O
Presidente do Partido da Unidade Nacional (PUN) disse que as recentes declarações
de Chefe de Estado cessante José Mário Vaz inviabilizam a açcão do recém-nomeado
Procurador-Geral da República(PGR).
Idrissa Djaló que falava numa
conferência de imprensa citou as recentes declarações de José Mário Vaz em que instou
o Ministério Público para averiguar o caso do desaparecimento dos doze milhões
de dólares doados por Angola, como apoio ao Orçamento Geral de Estado.
O caso 12 milhões de dólares
de Angola data de 2011 e envolve o ex-primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior e
José Mário Vaz, na altura ministro das Finanças.
Idrissa Djalo ainda acusou o
chefe de estado cessante de não ter cumprido a decisão da CEDEAO sobre a
nomeação do novo PGR.
A CEDEAO recomendara que o novo PGR seja nomeado por José Mário Vaz
através de uma lista de três nomes propostos pelos partidos da maioria parlamentar, o que não se
verificou.
Djaló acusa o Presidente
cessante de nomear o novo PGR, com intuito de perseguir seus adversários, mas
disse que duvida se o mesmo aceitará tal missão.
Mudando de assunto, o líder do
PUN considerou a legislatura de 2008 à 2012 a
mais sangrenta na história da Guiné-Bissau, porque segundo afirmou, “ceifou vidas de muita gente, nomeadamente, de
João Bernardo Vieira, Roberto Ferreira Cacheu, Hélder Proença, Baciro Dabó e outros”.
Afirmou que existe uma” organização criminosa” que adiou o desenvolvimento
do país, desde 1998, tendo mencionado os nomes de José Mário Vaz e Carlos Gomes
Júnior para dizer que durante os seus mandatos houve muitas mortes que não
foram esclarecidas.
Idrissa Djalo considerou os
cinco anos de mandato de José Mário Vaz como sendo marcados de” trapaça,
corrupção” entre outros males.
Por isso, disse que os dois não devem se candidatar nas
próximas eleições presidenciais por terem feito uma “governação sangrenta e
fraudulenta”.
ANG/JD/AC//SG
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