Movimento
de Sociedade Civil promove ateliê sobre Orçamento Aberto e Participativo
Bissau, 17 Jul 19 (ANG) – O Movimento da Sociedade
Civil para Paz, Democracia e Desenvolvimento realizou durante todo o dia de
hoje um ateliê de Restituição das recomendações resultantes do seminário que
decorreu no em Abril passado, em Dakar, sobre Orçamento aberto, participativo e
Responsabilidade Social nas finanças na África Ocidental e Central.
Presidente do Movimento da Sociedade Civil |
O evento de Dakar, segundo um documento
apresentado no referido ateliê, teve
como objectivos, o intercâmbio das experiências dos engajamentos da Sociedade
Civil na matéria das finanças públicas e Responsabilidade Social, das
abordagens e dos suportes utilizados pelos diversos actores na região, bem como
a identificação dos actores chaves, as respectivas tarefas e responsabilidade,
os obstáculos e constrangimentos e as lições apreendidas.
Ao presidir abertura do ateliê, o representante
do ministro da Economia e Finanças, Daniel Fernandes da Cunha considerou de
legítimas e louváveis as preocupações da Sociedade Civil em relação ao
Orçamento Participativo, acreditando que o Ministério das Finanças vai acolhê-las
com muita responsabilidade.
O Presidente do Movimento da Sociedade Civil
para Paz, Democracia e Desenvolvimento, Fodé Caramba Sanhá disse que o ateliê se
enquadra na expectativa de continuar a desenvolver orientações estratégias
claras, com destaque para a capitalização e o engajamento do UNICEF em matéria
da Responsabilidade Social.
Fodé
Sanhá defendeu a auscultação das comunidades e outras sensibilidades
sociais, para fazer transparecer as necessidades
básicas das crianças no Orçamento Geral de Estado na Guiné-Bissau.
No ateliê de Dakar, conforme a representante do
Fundo das Nações Unidas para Infância, Ainhoa Jaureguibietia focou-se a criação
de uma dinâmica em torno do papel da Sociedade Civil na Responsabilidade Social.
Por
isso, disse que o evento é muito importante para o governo da Guiné-Bissau,
UNICEF e demais parceiros, na medida em que proporciona partilha de conhecimentos
e experiências sobre o envolvimento da Sociedade Civil nas finanças públicas e
na Responsabilidade Social.
“Permitirá igualmente identificar actividades,
iniciativas e mecanismos para o reforço e envolvimento da Sociedade Civil e dos
cidadãos nas finanças públicas na Guiné-Bissau, entre outros”, assegurou Ainhoa
Jaureguibietia.
Por outro lado, salientou que o orçamento participativo permite aos cidadãos trazerem soluções para os problemas
que lhes dizem respeito e contribuir para as suas comunidades, expondo as suas ideias. ANG/LPG/ÂC//SG
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