Secretário-geral
reafirma
que Centrais Sindicais manterão
firmes nas suas exigências
Bissau, 23 Jul 19 (ANG) – O Secretário-geral da União
Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) reiterou que as Centrais Sindicais
manterão firmes nas suas exigências enquanto não existir “diálogo franco e
coordenado” com governo.
Júlio Mendonça falava na
abertura do seminário de capacitação dos sindicalistas, subordinado ao tema
(Prestar Serviços de Qualidade em Tempo Hábil aos seus membros), financiado
pela Organização Internacional de Trabalho (OIT), com a duração de três dias.
Na ocasião, aquele responsável
afirmou que, para que haja estabilidade social é necessário promover um diálogo
sério e responsável entre governo e os demais parceiros sociais.
Disse que os responsáveis sindicais jamais ficarão
exaustos, enquanto o governo não respeitar os funcionários, o princípio de boa
gestão da coisa pública,o cumprimento escrupuloso do primado da legalidade e
uma coordenação clara entre os sindicatos e Ministério da Função Pública,
regras de ingresso nas instituições estatais,a promoção da carreira, entre outras.
Aquele sindicalista disse
que as duas centrais sindicais se
concentraram na formação e consciencialização do homem guineense, para
assumiram a responsabilidade de representar, promover, e defender a
classe subordinada “porque quem paga os impostos na Guiné-Bissau são os trabalhadores”.
Mendonça afirmou que, enquanto
líderes sindicais, nunca pretendem agir fora da lei, acrescentando que sempre levam
a cabo as suas ações, com base nas estratégias
definidas nas actividades governativas para o mandato de quatro anos.
“Dificilmente se ouve falar de
greves nos países onde existe boa administração, onde o executivo prioriza o
diálogo permanente com parceiros sociais porque a riqueza é gerida com base no princípio da
racionalidade e prioridade na resolução dos problemas sociais, “salientou.
Disse que o país é um dos piores no índice de
desenvolvimento, “porque a classe política nunca imitou as boas práticas
governativas”.
Afirmou que, enquanto defensores
da classe trabalhadora, nunca pouparão esforços na lutar para conquistar a
dignidade daqueles que quotidianamente prestam serviços e pagam impostos ao
Estado.
Mendonça solicitou aos líderes
sindicais para se empenharem na capacitação, para melhor servir o país e apoiar o governo com boas iniciativas para o processo do
desenvolvimento, através de sensibilização dos associados no sentido de
cumprirem os seus deveres e obrigações enquanto servidores públicos, para assim
terem a moral de exigir o respeito aos seus direitos.
As duas centrais sindicais
negoceiam com o novo governo a satisfação de cerca de 40 reivindicações entre
as quais o aumento do salário mínimo de 50.000,00fcfa para 100.000,00fcfc.
ANG/JD/ÂC//SG
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