“Guiné-Bissau sempre vive momentos de tensões nas
vésperas de eleições”, diz líder do PUN
Bissau,28
Ago 19(ANG) – O Presidente do Partido da Unidade Nacional(PUN), reiterou que
que a Guiné-Bissau sempre vive momentos de tensões nas vésperas das eleições.
“O que
constatei é que cada vez que estamos a caminhar para as eleições e para que o
Povo seja dado ou seja reconhecido o direito que lhe assiste de escolher os seus dirigentes, um grupo de
pessoas provoca sempre situações de sublevações”, disse Idriça Djaló em
entrevista exclusiva à ANG.
O
político fazia referência às contestações de alguns partidos políticos contra as correcções das omissões nos cadernos
eleitorais que o governo leva a cabo
para fazer votar nas presidenciais de
novembro próximo, àqueles que nas legislativas de março passado não puderam
votar porque os seus nomes não figuraram nos cadernos eleitorais, por falhas
técnicas, apesar se recensearem.
Idriça
Djaló referiu que o conflito político militar de 7 de Junho de 1998, aconteceu
nas vésperas das eleições, o golpe de Estado contra o falecido chefe de Estado
Kumba Yalá em 2003, tinha sido executado igualmente nas proximidades das
eleições e os actuais ondas de contestação ao processo do recenseamento
eleitoral estão a acontecer no mesmo horizonte das eleições”, recordou.
“Então
como político e analista notei uma ligação directa entre o acto que devia ser o
momento da legitimação do poder na Guiné-Bissau e as tentativas ou actos de sublevações”, vincou o líder do PUN
para acrescentar,”penso que estas devem ser as questões que irão merecer o
debate durante a campanha para eleições presidenciais de 24 de Novembro”.
Djaló
sublinhou que o sistema político vigente na Guiné-Bissau tem os problemas
graves, e que conseguiu infectar todos os órgãos da soberania e o espaço
público, nomeadamente militares, justiça, administração pública , metendo todos nas ondas de subversão.
“São
esses problemas, que no nosso ponto de vista, estão a impedir a Guiné-Bissau de
alcançar a paz e estabilidade”, afirmou.
Idriça
Djaló disse que a missão de um político antes de ser votado ou não é de conseguir
diagnosticar os problemas e por as
soluções encontradas a disposição dos seus compatriotas.
Segundo
ele, qualquer cidadão antes de votar nas urnas a sua preocupação é de saber se
todos os candidatos já cumpriram todos os deveres perante os eleitores, que
irão exercer os seu direitos de escolher
os seus dirigentes, ou seja estar munidas de todas as informações que lhes vão ajudar a decidir sobre o o futuro
colectivo. ANG/ÂC//SG
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