Ministra
Rute Monteiro defende necessidade de intensificar luta contra criminalidade
Bissau, 03 Set 19 (ANG) – A
ministra da Justiça, Rute Monteiro defende que a luta contra a criminalidade é
tão necessária para a estabilidade do Guiné-Bissau.
Disse que esse processo vai
passar por outras etapas nomeadamente tribunal de acção criminal, aplicação de
medida de coacção adequada para permitir que os implicados sejam sujeitos a investigação do Ministério
Público.
Rute Monteiro disse esperar
que o Ministério Público célere o processo e que seja isenta e eficaz nas suas investigações
para que essas pessoas possam ser sujeitas a um julgamento.
A governante garantiu que o
governo vai fazer com que a pena seja cumprida pelos actores que vão ser
indicados pelo Ministério Público.
“Da parte do governo, na
eventual pena que venha a ser aplicada, as pessoas que vão ser indicadas como
actores desse crime vai ser cumprida. Eles irão pagar a sociedade o preço por
esse acto que é profundamente devastador para a sociedade e para o país”, disse.
Aquela responsável da pasta da
justiça disse que o governo está a trabalhar para a melhoria das condições de
trabalho na PJ, visando maior eficácia
na tarefa da polícia criminal.
Questionada sobre a recente
acusação do líder da bancada do Partido da Renovação Social (PRS), Sola Nklim
Na Bitchita ao primeiro-ministro Aristides Gomes, segundo a qual o governo
encerrou postes de controlo do país para facilitar entrada de drogas, a
governante disse que o sistema judiciário deve ser reforçado para que esses
tipos de afirmações não fiquem apenas dentro daquela área onde foi dito.
“É uma acusação grave, temos
que reforçar o nosso sistema judiciário porque essas acusações não podem ficar
só naquela área onde difamamos, injuriamos e depois não somos responsabilizados
pelas nossas palavras. Espero que tenha prova do que disse. As afirmações
gratuitas não são de todo desejáveis, principalmente da parte de um deputado
que tem as responsabilidades acrescidas para com a sociedade e o país”, disse
Monteiro.
Afirmou que a criação de
infra-estruturas sobretudo da prisão de
segurança para este tipo de criminalidade envolve a necessidade de uma certa
estabilidade governativa que permite começar um projecto e terminá-lo.
Disse que o governo nesse
momento não tem condições financeiras para apostar na construção de uma prisão.
Segundo a informações obtidas sobre as duas operações levadas a cabo
pela PJ, foram apreendidas 1869 kg de drogas, nas localidades de Canchungo e
Caió, região de Cacheu, Norte da Guiné, e detidas 8 pessoas de nacionalidades
diferentes: quatro guineenses, três colombianos e um maliano.
ANG/DMG//SG
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