Presidente
de CNE pede serviço de comunicação social imparcial e responsável na
cobertura das eleições
Bissau, 06 Nov 19 (ANG) - O
Presidente da Comissão Nacional das Eleições (CNE) solicitou esta terça-feira aos
profissionais de comunicação social um
trabalho isento, imparcial e responsável durante a campanha das eleições presidenciais
de 24 de novembro, que hoje cumpre o quinto dia.
José Pedro Sambu fez esse apelo na cerimónia
de abertura de ateliê de capacitação sobre cobertura mediática das eleições
destinado aos jornalistas dos órgãos de comunicação social da Guiné-Bissau.
“O ateliê tem como objectivo principal reforçar a
capacidade dos profissionais da imprensa em matéria de cobertura jornalística
das eleições, e por outro lado,
potenciar um processo eleitoral credível, transparente e pacífico de
modo a contribuir pedagogicamente para que os cidadãos cumpram as suas
responsabilidades cívicas e sejam capazes de tomar decisões conscientes”, disse
aquele responsável.
O evento é organizado pela CNE,
em colaboração com Rede das Comissões Nacionais das Eleições da Comunidade Económica
dos Estados da Africa Ocidental (ECONEC).
A Presidente de ECONEC e
igualmente Presidente de CNE de Cabo-Verde Maria do Rosário Lopes Pereira
Gonçalves pediu seriedade aos dirigentes guineenses e a colaboração da comunidade
internacional para que às Eleições Presidências prevista para 24 de Novembro se
concretize.
“É o desejo da ECONEC e do
mundo que as eleições aconteçam e que sejam pacíficas e ordeiras Por isso,
queremos também que o resultado das eleições seja clarificador e que a
governação corresponda a vontade colectiva traduzida na maioria dos votos
expressos na urna”, desejou Presidente da ECONEC.
Maria do Rosário garantiu que
a ECONEC vai fazer de tudo para apoiar a CNE da Guiné-Bissau na condução de um
processo eleitoral pacífico, justo, inclusivo e transparente.
“As pessoas têm dificuldades em
perceber onde acabam os factos e começam os argumentos e onde acabam verdades
de factos e certezas, têm ainda dificuldade de diferenciar a verdade da
mentira. É a partir dessas dúvidas que entram os jornalistas para esclarecer as
coisas e para sensibilizar a sociedade”, afirmou.
Sublinhou que compete aos
jornalistas o trabalho de confirmar e comprovar os factos e os dados lançados
no espaço público e igualmente prevenir as situações de conflitos, promover o
esclarecimento objectivo da opinião pública sobre o processo e promover um
debate político saudável durante e no
período pós-eleitoral.
Durante os dois dias de
seminário serão debatidos os temas: Direitos
e Deveres dos Jornalistas no Processo Eleitoral, Regras e Princípios para a
Cobertura das Eleições, Responsabilidades dos Profissionais da Imprensa durante
o período Eleitoral, Mecanismos de Regulação dos Médias e Riscos, entre outros.
ANG/AALS/LPG//SG
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