quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Navegação aérea


Representante da ASECNA considera de positivo 13 anos de exercícios da organização na Guiné-Bissau

Bissau, 11 Dez 19(ANG) – O representante da Agência  para a Segurança da Navegação Aérea em África e Madagáscar(ASECNA) considerou  terça-feira de positivo os treze anos de exercícios desta organização no país, “porque permitiu um investimento imediato  em equipamentos modernos e  de capacitação efetiva dos recursos humanos”.

Vista da sede de ASECNA em Bissau
Marcos Alexandre Galina Lopes Correia que falava aos jornalistas na abertura do ato de celebração dos 60 anos  de  existência daquela organização africana de navegação e segurança  aérea, disse que, em todos os aeroportos em que ASECNA opera, existe a mesma qualidade de serviço e equipamentos e capacitação dos recursos humanos.

Informou que a missão principal da ASECNA é de garantir o controlo e a segurança aérea em todos os Estados membros,  desde a descolagem do avião da pista até a sua aterragem e parqueamento.

Acrescentou que neste momento o país dispõe de alguns equipamentos uniformizados  da última geração para segurança aérea nomeadamente um radar inaugurado recentemente no aeroporto internacional de Bissau.

Aquele responsável disse  ainda que a ASECNA tem sete padrões emanados pela Aviação Civil, nomeadamente a navegação aérea, gestão da informação aeronáutica, manutenção dos equipamentos de ajuda à navegação, infraestruturas aeroportuárias, metrologia aeronáutica e  investigações técnicas dos incidentes e acidentes da aviação civil.

Afirmou  que a contribuição da  Guiné-Bissau na ASECNA tem uma percentagem muito baixa, mas isso não implica que no orçamento global da organização  haja algum impacto, frisando que o que se faz é um saco comum onde entra todas as receitas.

Marcos Correia explicou que apesar  de algumas melhorias no volume de tráfico, a Guiné-Bissau  está muito longe da expectativa almejada em termos do potencial, “porque as infraestruturas e  as instabilidades políticas ainda pesam muito”.

Questionado sobre as possibilidade de  aumento de tráfico aéreo no país respondeu que isso não depende da sua organização, mas sim de questões políticas  e do Ministério dos Transportes e Comunicações. ANG/JD/ÂC//SG

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