Musharraf,
ex-presidente condenado à morte por alta traição
Bissau, 18 dez
19 (ANG) - O general Pervez Musharraf, antigo presidente do Paquistão, no
exílio, em Dubai, foi hoje condenado à morte acusado de crime de alta traição.
Doente, no exílio, em Dubai, o ex-presidente paquistanês foi condenado, por
contumácia, pois, não esteve presente no julgamento.
O ex-presidente paquistanês, Pervez
Musharraf, no exílio, em Dubaï, foi hoje condenado à morte por crime de alta
traição, sentença pronunciada à revelia, porque não compareceu no julgamento,
anunciou a rádio pública paquistanesa.
A condenação deste general, personagem
central da história recente do Paquistão está relacionada com a decisão
que ele tomou a 3 de novembro quando impos o estado de emergência no país.
Segundo o seu advogado, Akhtar Shah, o
antigo presidente Musharraf, "não fez nada de mal".
O general Pervez Musharraf, tinha então
alegado a defesa da unidade nacional face ao terrorismo de radicais islâmicos,
sublinhando que o "terrorismo e o extremismo" estavam no seu apogeu.
Mas a sua medida foi muito
impopular e condenada pelo Supremo Tribunal pelo que acabou por ser
levantada em dezembro 2007 e provocar mesmo a sua queda em 2008.
"Ele tinha imunidade; ele era o chefe
do estado maior, era o Presidente e comandante em chefe das forças
armadas", observou o seu advogado.
O presidente Pervez Musharraf, exilado e
doente queria regressar ao Paquistão para testemunhar aguardando apenas que lhe
fosse dada garantia de segurança, sublinhou o seu advogado, Akhtar
Shah.
O general Musharraf, de 76 anos, chegou ao
poder, através de um golpe de estado em outubro de 1999 e autoproclamou-se
Presidente em junho de 2001, antes de ganhar em abril de 2002 um referendo
muito controverso.ANG/RFI
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