UNICEF estima que cerca de 230 crianças vão nascer na
Guiné-Bissau no 1º Dia do Ano Novo
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Bissau,31 dez 19
(ANG) – O Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) estima que cerca de 230 bébes vão nascer na
Guiné-Bissau no 1º Dia do Ano Novo.
Em comunicado
divulgado hoje, O UNICEF apela aos líderes mundiais e nações a investirem em
profissionais de saúde qualificados e equipamento para salvar cada recém-nascido.
O UNICEF anuncia que
está a advogar com o Ministério da Saúde para priorizar a saúde neonatal e também
providenciar apoio técnico financeiro para acelerar a redução da mortalidade
neonatal.
Refere que, agora, o país tem 35 estruturas de saúde
e mais 230 profissionais treinados com equipamento adequado para oferecer
cuidados de saúde essenciais integrado aos recém-nascidos. Acrescenta que graças
a estes esforços, mais de 12 mil partos foram realizados por profissionais
recém formados, nas instalações de saúde da Guiné-Bissau em 2019.
“O início de um Novo
Ano e uma nova década são uma oportunidade de reflexão sobre as nossas
esperanças e aspirações, não só pelo nosso futuro, mas pelo futuro dos que
virão depois de nós”. A medida que o calendário muda cada janeiro, somos
relembrados de todo a capacidade e potencial de cada criança nascido, se lhe
for dada essa oportunidade”, lê-se no comunicado.
Segundo o UNICEF, em
2018, 2.5 milhões de recém nascidos morreram no seu primeiro mês de vida, cerca
de um terço deles morreu no dia em que nasceu, e entre essas crianças, a maioria morreu de causas
preventivas, tais como o nascimento prematuro, complicações durante o parto e
infecções como a sepse.
Em relação a estes factos mais de 2.5 milhões
de crianças nascem já mortas cada ano.
Nos últimos três décadas,conforme
o comunicado, o mundo testemunhou progressos notáveis na sobrevivência infantil,
reduzindo para mais de metade o número global de crianças que morrem antes de
completar os cinco anos.
O documento indica que o progresso para os recém nascidos é
mais lento, e que os bébes que morrem no
primeiro mês correspondem a 47 por cento de todas as mortes entre crianças
menores de cinco anos em 2018, relando um
aumento em relação aos de 40 por cento de
1990.
A “campanha Every
Child Alive” do UNICEF, conforme o comunicado, apela a um investimento imediato
em profissionais de saúde, adequadamente formados e equipados, com medicamentos
para assegurar que todas as mães e os seus recém nascidos sejam tratados por
profissionais, de modo a a prevenir e tratar complicações durante a gravidez e
parto.
“Um número excessivo
de mães e recém nascidos não estão a ser tratados por parteiras ou enfermeiras
formadas e equipadas e os resultados são devastadores”, revela o UNICEF,
assegurando que milhões de bébes sobrevivem o seu primeiro dia e prosperam por
esta década se todos eles nascerem com o
apoio de um par de mãos seguras.ANG/LPG/ÂC//SG
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