terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Trânsito


“Sessenta e três  pessoas morreram nas estradas  no primeiro semestre  do ano em curso”, diz Director da Polícia Trânsito  

Bissau, 03 Dez 19 (ANG)- A Direcção Nacional de Polícia de Trânsito revelou que 63 pessoas morreram nas estradas do país em 376  casos de acidentes de viação ocorridos no primeiro semestre do ano em curso, tendo causado 137 feridos graves e 245 ligeiros.

Director Nacional de Polícia Trânsito
A informação é do Director Nacional da Polícia de Trânsito, Jorge da Silva em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné esta terça-feira, concernente ao balanço de acidentes de viação dos primeiros seis meses de 2019.

Jorge da Silva disse que os dados que tornou público são  apenas os que conseguem registar e admite que podem existir outras situações que lhes escaparam.

“No ano 2018 , os casos de acidentes de viação registado pela direcção da Polícia de Trânsito era de 714, dos quais se registaram 120 mortos, 159 feridos graves e 297 feridos ligeiros”, disse aquele responsável.

Segundo o Director Nacional de Polícia de Trânsito, as principais causas de acidentes verificadas nas estradas são o não respeito as regras de trânsito por parte dos condutores, condução sob efeito de álcool, uso de telemóveis na condução, aprendizagem clandestina de condução, entre outras.

“Apesar de existirem escolas de condução , onde as pessoas, além de apreenderem a conduzir, também podem conhecer as regras de trânsito e ter ainda  conhecimentos sobre a mecânica, de modo a estarem aptos para dar o primeiro socorro ao carro, caso for necessário,  infelizmente muitos se optam por apreender de forma clandestina, e isso é muito ariscado”, disse.

Acrescentou que  apreender a dirigir o carro fora da escola de condução para depois adquirir a carta por via clandestina é da responsabilidade das autoridades competentes, e que a Polícia de Trânsito cabe apenas exercer a fiscalização as irregularidades dos condutores nas estradas.

Questionado sobre as acusações das associações de Motoristas contra os Polícias Trânsito, segundo as quais, a Polícia lhes tiram dinheiro com multas ilegais, motivo de várias greves já promovidos pelos motoristas, respondeu que têm a missão de fiscalizar os condutores mas que os seus  actos podem ser fiscalizados e denunciados por condutores, se estes actores não obedecerem as normas.

“Eu só conheço a minha pessoa, por isso, não posso dizer que os Polícias trânsito em geral são honestos. Mas, caso haja  irregularidades cometidas por parte dos polícias, só cabe aos condutores fazerem  denuncias junto dos superiores hierárquicos ou se dirigirem à autoridades judiciais”, disse.

Sublinhou que a fiscalização das irregularidades nas estradas é uma situação que pode ser feita  por parte de Polícia Trânsito e também  por parte dos condutores, de modo a contribuírem para que tudo funciona na base das leis e normas.

Este ano houve constantes greves das associações de condutores por alegadas  irregularidades cometidas por parte de Polícias de Trânsito. ANG/AALS/ÂC//SG

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