terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Presidenciais 2019/2ª volta


Mandatário de Domingos Simões Pereira contesta  “consolidação de dados eleitorais”

Bissau,04 Fev 20(ANG) – A  candidatura de Domingos Simões Perreira protesta contra a verificação de dados eleitorais realizado esta terça-feira pela Comissão Nacional de Eleições, em cumprimento da recomendação da CEDEAO.

Em carta de protesto entregue a CNE,o mandatário Mário Lino Pereira da Veiga sustenta que o acto da CNE é “inconsequente e insuficiente”, pelo que requere o apuramento dos votos a partir das mesas de Assembleias de Voto, como forma de garantir a “justiça e verdade eleitorais”

 A Comissão Nacional de Eleições(CNE),  divulgou hoje a Acta da reunião de consolidação dos dados de apuramento nacional da 2ª volta das eleições presidenciais de 29 de Dezembro do ano 2019 sem reconfirmar  o vencedor da segunda volta das presidenciais na Guiné-Bissau.

Em declarações à imprensa á saída do encontro, o mandatário do candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cab Verde(PAIGC), Domingos Simões Pereira, junto à CNE, disse que a Acta da reunião retratou apenas o que já tinha acontecido.

Perguntado  se mesmo assim ele assinou a Acta, Mário Lino Pereira da Veiga respondeu que que sim, porque já que esteve na reunião deve assinar o documento.

Instado a dizer se assim não legitimou a Acta, Mário Lino  disse é uma coisa totalmente diferente, acrescentando que legitimar o encontro por via de uma assinatura é uma mera formalidade.

“Ou seja quando uma pessoa assina uma Acta está a dizer que ele esteve presente naquela reunião, Isto aconteceu desta forma. Agora legitimar não e até tivemos oportunidade de apresentar as nossas reclamações quanto a tudo que aconteceu na reunião”, explicou.

Perguntado sobre qual vai ser o passo seguinte da candidatura de Domingos Simões Pereira, o seu mandatário junto a CNE disse que isso já ultrapassa a sua competência.

Confrontado com a sistuação se para o PAIGC isso não é um apuramento dos dados eleitorais, respondeu que não, frisando que foi puramente uma consolidação de dados como a CNE já tinha anunciado, afirmando que já previam tudo isso.

Por sua vez, o mandatário do Movimento para Alternância Democrática Madem G5 na CNE, Vença Mendes afirmou que foi um trabalho normal e extraordinário, reafirmando que os dados foram apenas consolidados.

Perguntado se não houve apuramento mas sim a consolidação dos dados, Vença Mendes respondeu que sim mas com base nas recomendações da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO).

Instado a dizer se não houve alteração dos resultados, disse que não porquanto os trabalhos foram feitos de uma forma objectiva.

Os trabalhos da consolidação e apuramento nacional dos dados da 2ª volta das presidenciais de 29 de Dezembro, realizado hoje na sede da Comissão Nacional de Eleições(CNE), contou com as presenças das representações da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO), Supremo Tribunal de Justiça, do PAIGC e do Madem G15. ANG/AC//SG



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