quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Saúde pública


“Centro de Hemodiálise da Clínica Madrugada resolverá problemas de saúde no país”, garante Primeiro-ministro

Bissau,26 Fev 20(ANG) -  O Primeiro-ministro, Aristides Gomes, disse esta segunda-feira, que o Centro de hemodiálise da clínica “madrugada” resolverá grandes problemas de saúde pública na Guiné-Bissau.

As garantias do chefe de governo foram deixadas durante a cerimónia da inauguração do primeiro e único Centro de hemodiálise do país que se encontra na Clínica “Madrugada -Dom Settimio Arturo Ferrazzetta”.
A inauguração foi antecedida de uma missa celebrada pelo Bispo auxiliar de Bissau, Dom João Lampra Cá, e contou com a presença de várias individualidades, de personalidades de algumas instituições estatais, com destaque para o vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Rui Nené, e da ministra da Saúde Pública, Magda Robalo.
Aristides Gomes disse que o Centro de hemodiálise vai ajudar a resolver algumas questões relacionadas às finanças públicas, porque “as despesas que uma evacuação sanitária para o estrangeiro acarreta irão diminuir”.
Lembrou que muitos guineenses foram obrigados a permanecer no estrangeiro, porque o país não tem centros especializados para atender doentes que requerem um tratamento especializado e disse que o ato “é um salto qualitativo para o país”.
Relativamente à situação política pós-eleitoral, Aristides Gomes pediu que sejam cumpridas as decisões do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), porque “o não cumprimento das decisões do tribunal pode levar a um clima não confortante”. 
 “O cumprimento de uma decisão judicial é sempre melhor do que uma decisão arbitrária… E quem decide uma investidura ou não, é neste momento o Supremo Tribunal de Justiça”, reforçou.
Presente no ato, a ministra de Saúde Pública,  Magda Robalo, disse que é um alívio o país ter uma unidade para tratamento de problemas renais, apesar de ser insuficiente para cobrir toda a Guiné-Bissau.
 Neste sentido, revelou que estão  a ser feitas diligências necessárias para que o maior centro hospitalar da Guiné-Bissau, o Hospital Nacional Simão Mendes, possa estar em condições de poder prestar serviços especializados, sobretudo o de hemodiálise.ANG/O Democrata

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