Líder de PUN defende
criação de equipa de especialistas dirigida por profissionais de saúde para
prevenção da pandemia
Bissau, 23 Mar 20 (ANG)- O líder de Partido
de Unidade Nacional (PUN) defendeu a necessidade de se criar uma equipa de
especialistas dirigidas por profissionais de saúde pública com o objectivo de se
prevenir melhor contra a pandemia de coronavirus.
A ideia de Idrissa Djaló foi tornada pública
numa mensagem sobre a situação de pandemia de coronavirus, à que a ANG teve
acesso hoje.
A pandemia já foi confirmada em muitos países do mundo e já se encontra
nos países vizinhos da Guiné-Bissau como Senegal e Guiné Conacri.
“No plano sanitário, devemos criar uma equipa
de especialistas dirigidas por profissionais de saúde pública e de
epidemiologistas reconhecidos como a Dra.Magda Robalo, Dr. Inacio Alvarenga,
Dra. Amabélia Rodrigues e Dr.Paulo Rabna entre outros”, sugeriu.
Na missiva, Djaló disse que como acontece na
Europa, este grupo de experts deverão ser encarregues de fornecer respostas
científicas às questões colocadas pelas autoridades politicas, e de recomendar
as medidas de saúde pública como o confinamento, o funcionamento dos espaços
públicos (mercados, estádios) precauções e medidas de higienização”.
Sublinhou
que só confiando as referidas responsabilidades à uma equipa de profissionais
competentes é que o país terá a chance de ultrapassar este flagelo.
Idrissa Djaló recomendou que os atores, de
todos os quadrantes políticos, se comprometem
por escrito e publicamente em transferir poderes alargados à estas equipas e
abster-se de toda a ingerência e aproveitamento político durante este período
crítico.
Disse ainda que no plano económico deve ser solicitada
personalidades como Carlos Lopes e Paulo
Gomes para refletir no impacto das medidas que sejam tomadas e conceber as
solicitações realistas de apoio aos parceiros europeus, chineses, americanos e
africanos e que as duas equipas deverão dispor de plenos poderes até ao final
da pandemia e da fase de relance da economia de Guiné-Bissau.
Idrissa Djaló disse que é necessário começar
por negociar um Pacto Nacional para melhor preparar o País para fazer face aos desafios sanitários, económico, social e politico
que a nação guineense enfrenta.
“Para tal, teremos que adiar o contencioso
político, sem pôr em causa a necessidade de resolvê-lo logo que fôr possível.
Contudo, se não queremos correr o risco de ver centenas ou milhares dos nossos
compatriotas morrer em consequência do Covid-19, a prioridade é de construir um
consenso nacional e colocar a Guiné-Bissau em ordem de batalha”, recomendou.
Na mensagem, o líder de PUN disse que a Guiné-Bissau faz parte do elo mais frágil do continente africano e que a tragédia global de Covid-19 acontece na pior das situações, ou seja, num momento em que o país se encontra mergulhado numa instabilidade crônica, que mina, a cada dia, as estruturas do Estado.
Na mensagem, o líder de PUN disse que a Guiné-Bissau faz parte do elo mais frágil do continente africano e que a tragédia global de Covid-19 acontece na pior das situações, ou seja, num momento em que o país se encontra mergulhado numa instabilidade crônica, que mina, a cada dia, as estruturas do Estado.
“Hoje, somos confrontados com querelas de
legitimidade política e disputas pós-eleitorais que paralisam o funcionamento
normal das nossas já frágeis, instituições. Esta situação impede que os nossos
parceiros internacionais concedam apoio e assistência. Toda a nossa energia é
canalizada para disputas políticas estéreis que levarão claramente para a
destruição do pouco que resta da estrutura da administração do Estado”, referiu Djaló.
O Presidente de PUN afirmou que o Governo que
está em funções não tem tomado as medidas acertadas por não ter a capacidade de avaliação do que está
em causa e de não possuir no seu seio pessoas capazes de assumir a extensão da
pandémia e de oferecer respostas satisfatórias.
O líder do PUN referiu que o mundo inteiro
está confrontado, há vários meses, com uma pandemia do novo coronavírus
denominado Covid-19, cujos efeitos já tiveram um grave impacto na economia
mundial. Os melhores sistemas de saúde do mundo - China, Europa e América têm
dificuldade em conter a pandemia.
Acrescenta que a África por sua vez, já foi atingida, e que as fragilidades dos sistemas de saúde de diferentes países africanos expõem as populações á riscos incalculáveis no plano sanitário, económico e social.ANG/AALS/ÂC//SG
Acrescenta que a África por sua vez, já foi atingida, e que as fragilidades dos sistemas de saúde de diferentes países africanos expõem as populações á riscos incalculáveis no plano sanitário, económico e social.ANG/AALS/ÂC//SG
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