Covid-19/Liga portuguesa de futebol
aponta regresso em 04 de Junho
Bissau,
14 mai 20 (ANG) – A Liga portuguesa de futebol, suspensa desde 12 de Março,
deverá regressar em 04 de Junho, quando se disputar a 25.ª jornada, anunciou a
Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
“De
forma a garantir que são rigorosamente vistoriados os estádios e realizados os
testes médicos a todos os profissionais envolvidos nos jogos e na respectiva
organização, está apontada a data de 04 de Junho de 2020 para o primeiro jogo
da 25.ª jornada da Liga NOS”, anunciou o organismo em comunicado.
O FC
Porto lidera com 60 pontos, mais um do que o Benfica, segundo, enquanto o
Sporting de Braga é terceiro com 46.
A Liga
recordou que “ao longo dos últimos dias” as várias entidades têm levado a cabo
“sucessivas reuniões de alinhamento” para que a retoma “possa acontecer em
segurança e com todas as medidas de protecção que mitiguem os riscos do regresso
à actividade”.
Depois,
segue-se “uma fase de vistorias para apuramento dos estádios que efectivamente
cumprem os requisitos definidos naquele parecer técnico”.
No
domingo, a Direcção-geral da Saúde (DGS) de Portugal emitiu o parecer técnico
sobre as condições do regresso da Liga à competição, no seguimento da decisão
do Governo de 30 de Abril, quando o executivo enquadrou esta competição
profissional como uma das actividades autorizadas ao desconfinamento.
“Antecipa-se
que este trabalho conjunto da DGS, da FPF e da Liga Portugal sirva de modelo
para a retoma de outras actividades económicas, pretendendo-se que esta
competição profissional forneça um exemplo das boas práticas que esta pandemia
nos impõe”, conclui o organismo.
Segundo
o boletim epidemiológico divulgado pela Direcção-geral da Saúde, Portugal
regista 1.163 mortes relacionadas com a covid-19, mais 19 do que na
segunda-feira, e 27.913 infectados, mais 234.
A nível
global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19
já provocou mais de 286 mil mortos e infectou mais de 4,1 milhões de pessoas em
195 países e territórios. Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados
curados. ANG/Inforpress/Lusa
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