terça-feira, 9 de junho de 2020


Covid-19/ Guineenses divergentes quanto à possível prorrogação ou não  do estado de emergência no país

Bissau, 09 Jun 20 (ANG) – Alguns cidadãos  guineenses se divergem sobre possível prorrogação ou não do estado de emergência no país, uns defendem o seu fim e outros querem que seja prolongado.

Ouvidos hoje pela Agência de Notícias da Guiné (ANG), o funcionário público Costa N´bonda e Mimosa Isnaba defenderam o prolongamento,mais uma vez, do  estado de emergência, alegando ser uma medida eficaz de prevenção de covid-19, tendo em conta a redução dos casos de infecção que tem estado a proporcionar.

Costa N´bonda e Mimosa Isnaba partilham a mesma opinião relativamente a prorrogação do estado de emergência por mais dez dias e defendem que os agentes da Guarda Nacional devem ser mais interventivo,obrigando as pessoas que circulam nas vias públicas a usarem máscaras.

Na opinião de Costa N´bonda o governo deve aumentar a hora de circulação das viaturas de transporte públicos para as 19 horas, em vez de 18 horas e acabar com recolher obrigatório.

Mimosa Isnaba defendeu defende por seu lado, a continuidade do uso obrigatório de máscara e recolher obrigatório até o fim da covd-19 no país.

Nivaldo Gomes e Valerim Nhaga querem o fim do Estado de emergência, porque segundo eles, 70 por cento  da população guineense vive da economia informal.

Por isso, conforme Valerim Nhaga o executivo deve suspender o estado de emergência, mantendo alguma medida, tais como uso obrigatorio de máscaras e outras.

Sobre os circulação dos transportes públicos Valerim Nhaga defende a permissão de circulação interna , “para que as mulheres da actividade económica possam retomar as suas actividades, porque a campanha da castanha não está a decorrer da  melhor forma”.

Nivaldo Gomes quer o fim de estado de emergência, mas defende o uso obrigatório de máscaras e pagamento da multa no valor de cinco mil francos cfa, caso alguém seja visto nas vias públicas sem máscara, como acontece actualmente.

Relativamente a circulação das viaturas sugere a prorrogação da hora para 22 horas em vez 18 horas.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, decretou no passado dia 26 de Maio, o quarto estado de emergência no país e que termina quarta-feira, dia 10 de junho,.
O chefe de Estado pedira ao Governo para iniciar o desconfinamento para evitar o "colapso económico".ANG/LPG/ÂC//SG

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